Detentores de Lugar Anual no Dragão Arena assistiram ao descerrar do pendão do Bicampeonato de hóquei
163 detentores de Lugar Anual que fazem do Dragão Arena a segunda casa regressaram esta sexta-feira ao pavilhão para assistirem ao descerrar do pendão do Bicampeonato de hóquei em patins junto aos atletas que apoiaram durante toda a temporada. A expressão adequa-se na perfeição a Joana Lourenço, que esteve “em todos os jogos em território nacional” - muitos dos quais ao lado do pai Júlio, “um apaixonado pela modalidade e pelo clube desde pequenino” - e não hesita em “deixar sempre um comentário e apoio” após os momentos menos bons.
Mais conhecido da generalidade dos portistas é José Conceição, cuja “paixão pelo FC Porto não é de agora”. O sócio 3.496, que esteve nomeado para Sócio do Ano na última edição dos Dragões de Ouro, garante que “acompanha o hóquei em patins” sempre que possível e sente que a presença no pavilhão “é uma obrigação”, por isso mostrou-se contente por ter sido convidado a reunir com os atletas num “momento de proximidade que só engrandece o clube e só faz bem”.
Com o mesmo sentimento “indescritível” ficou Sara Ferreira, a portista que entregou o troféu do Bicampeonato Nacional no Museu e considera que “o clube conseguiu fazer algo de incrível e inédito, que foi precisamente aumentar esta união entre as equipas e os adeptos”: “Acho que foi uma iniciativa espetacular”.
Júlio Lourenço
“Sou um apaixonado pela modalidade e pelo clube desde pequenino. Agora que moramos em Leiria traz uma emoção mais forte, quase que nos lembra uma canção do Rui Veloso que diz ‘quem vem e atravessa o rio’. É muito importante. Nós saímos de Barcelos, esperámos lá quase até ao final da festa e a minha filha disse para irmos ao Dragão vê-los chegar. Estivemos cá com muita gente, mas ontem, quando recebi o e-mail, fui logo a correr para ela e ficámos muito contentes.”
Joana Lourenço
“Eu estive em todos os jogos em território nacional, fomos à Ilha do Pico ver o jogo com o Candelária. Foi uma temporada muito dura. Eu já achava que ia ser difícil superar a temporada anterior, em que também conseguimos celebrar. Este ano estava a ser mesmo muito difícil e eu só pensava ‘não podemos desistir agora, vai ter de ser melhor do que o ano passado’. Tenho um sentimento de justiça, porque, como acompanhámos tudo, é muito difícil ver comentários muito maus para a equipa. Eu sei que eles são os que se julgam mais e os que sentem mais as derrotas, mas eu faço questão de deixar sempre um comentário de apoio, porque sei que eles eventualmente vão ler os comentários negativos e vai passar um comentário mais positivo e vai dar uma forcinha extra.”
José Conceição
“Esta paixão já não é de agora. É de já há vários anos. Claro que, quando ganhamos, é melhor, mas quando perdemos eu continuo a conviver com eles. Já há muitos anos, desde o Pavilhão de Fânzeres. Eu gosto muito do hóquei em patins e acompanho sempre que posso. Normalmente posso sempre e é a minha obrigação também. Foi um ano atípico, poucas pessoas acreditavam. Eu, por acaso, posso gabar-me de acreditar sempre. Isso é uma das coisas que me fazem sentir privilegiado. Hoje em dia toda a gente consegue conviver e trocar ideias com os jogadores, o que é bom para eles, para nós e essencialmente bom para o clube. Esta proximidade entre os associados e as modalidades só engrandece o clube e só nos faz bem.”
Sara Ferreira
“É uma sensação indescritível. Estive no último jogo, assisti àquele esforço surreal deles. Foi um jogo espetacular e realmente é algo que não se pode quantificar. Eles são sempre uns doces, todos eles. É uma equipa, diria mesmo até que entre todas as modalidades, se calhar sempre a equipa mais acessível e eles são mesmo especiais. Acho que realmente o clube conseguiu fazer algo de incrível e inédito, que foi precisamente aumentar esta união entre as equipas e os adeptos. Acho que foi uma iniciativa espetacular. É impossível avaliar [os últimos dias] porque estão mesmo lá no topo. Não imaginava algo assim.”
Henrique Mota
“É muito importante [estarmos aqui], principalmente para ele [o filho, Tiago Mota] porque estava à espera de vir a uma cerimónia destas. Muitas vezes ele vai aos jogos fora, não é só ao hóquei, ele vai a tudo. Há mais de 15 anos que vive os jogos quase todos do FC Porto. Não é só aqui. Para ele é super importante ver o FC Porto ser campeão em Barcelos. Acho que esta iniciativa é muito boa porque os adeptos têm que estar próximos das equipas.”






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