A equipa de hóquei em patins do FC Porto bateu o CD Póvoa nas meias-finais do Torneio Zé Natário (10-2), e Paulo Freitas mostrou-se “muito satisfeito com a entrega, atitude e concentração competitiva que o grupo tem demonstrado”. Numa fase determinante para “adquirir as dinâmicas necessárias para o resto da temporada” e “aprimorar índices físicos”, o técnico portista assegura que os Bicampeões Nacionais têm “sido fantásticos” e têm “trabalhado muito bem” para “absorver a mensagem”.

Bom arranque
“Estou muito satisfeito com o que estamos a fazer e, acima de tudo, com a entrega, atitude e concentração competitiva que a equipa tem demonstrado. A seriedade com que abordámos cada jogo tornou as coisas mais fáceis. Os jogadores estão de parabéns, estão a trabalhar muito bem e é este o caminho que queremos fazer. Vamos à procura de criar dinâmicas, porque há necessariamente coisas que são diferentes. Os jogadores têm sido fantásticos e é essa a mensagem que quero passar neste momento.”

O início do processo
“É nesta fase que temos de adquirir as dinâmicas necessárias para abordarmos o resto da temporada. Ainda temos muito pela frente, com uma densidade competitiva muito elevada e esta é a altura de aprimorar índices físicos e dinâmicas, não só em relação aos quartetos que temos vindo a experimentar, mas também no que diz respeito às combinações a dois e a três no processo defensivo. Vamos agarrar-nos ao processo defensivo, porque continuo a pensar que é através dele que conseguimos construir tudo o resto. Como se costuma dizer, o processo defensivo ganha títulos e o ataque ganha jogos. Temos de perceber muito bem aquilo que queremos. Entramos nas competições para as ganhar e, portanto, vamos criar a dinâmica necessária, começando precisamente pelo que eu considero o mais importante.”

Plantel recheado
“Esta equipa tem um conjunto de atletas que podem, a qualquer momento, ajudar-nos. Esta é a minha forma de ver os jogos, porque os atletas que ficam de fora conseguem absorver muito mais facilmente as minhas mensagens, porque também estão a ver aquilo que está a acontecer dentro de pista. São pequenos momentos de correção para que nos possamos tornar sempre mais fortes.”