Um grande golo do camisola 7 nos descontos garantiu a vitória do FC Porto em Salzburgo (0-1)
Em terras de Mozart, William Gomes compôs a mais bonita das sinfonias: a escassos segundos do apito final em Salzburgo, o extremo fez o movimento de assinatura da direita para o meio e garantiu o triunfo do FC Porto com um remate indefensável após 90 minutos de muita luta - contra o adversário e o relvado - na primeira jornada da Liga Europa (0-1).
Zaidu surgiu de início no lugar de Francisco Moura, os portistas fizeram-se ouvir na bancada e o grito de golo ficou na ponta da língua logo aos dois minutos, quando, na ressaca de um canto batido à direita, Borja Sainz acertou com estrondo na trave ainda antes de o Salzburgo responder e obrigar Kiwior a fechar os caminhos para a baliza de Diogo Costa.
Aos 21 minutos, Bednarek atirou para o fundo das redes defendidas por Schlager, mas o golo foi anulado por infração de Samu na assistência. O guardião austríaco foi, de resto, o denominador comum nos dois lances de maior perigo até ao intervalo: primeiro, Rosario cruzou à direita, a recarga de Gabri Veiga foi ter com Froholdt e o número 1 travou o pontapé forte do dinamarquês (32m); depois, nos últimos instantes da etapa inaugural (44m), Pepê encontrou Gabri solto na área, mas o cabeceamento foi travado pelo guarda-redes e o nulo persistiu à ida para os balneários.
Francesco Farioli demorou apenas cinco minutos para mexer após o regresso. Martim Fernandes e Francisco Moura reforçaram as laterais e Gabri Veiga saiu no meio-campo, setor reforçado por Pablo Rosario, que havia completado a primeira metade no corredor direito da defesa. O FC Salzburg ainda festejou aos 57, mas o golo de Ratkov viria a ser invalidado por fora de jogo.
Rodrigo Mora rendeu Alan Varela (65m) e Deniz Gül fez o mesmo a Samu (76m), as dificuldades em manter o equilíbrio no terreno de jogo agravaram-se com o passar dos minutos e William Gomes ficou perto de fazer um golo de antologia aos 87 minutos. Schlager conseguiu defender para canto, mas o brasileiro não desistiria: nos últimos segundos do tempo de compensação, recebeu à direita, puxou para o meio e colocou o esférico junto ao poste mais distante antes de ser abraçado por todos os colegas junto às centenas de portistas em delírio no setor visitante.
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