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Declarações de Francesco Farioli após o FC Salzburg 0-1 FC Porto

O FC Porto estreou-se na Liga Europa com um triunfo em Salzburgo (1-0) e Francesco Farioli reconheceu que “este resultado foi muito importante” numa competição em que “não há jogos fáceis” e num embate “muito complicado” em que “os três cenários eram possíveis”. “Estivemos longe de ser perfeitos, mas o espírito e o desejo estiveram sempre lá”, reconheceu o técnico italiano certo de que “é muito importante manter este ciclo de vitórias, especialmente agora que o livro das competições europeias está aberto”. 

Adversário à altura
“O FC Salzburg fez um grande jogo, foi um jogo muito complicado. Tivemos a primeira grande oportunidade da noite, mas depois disso o jogo foi muito equilibrado, com ações importantes dos dois lados. Um jogo de alta intensidade. Quero dar os parabéns ao treinador do FC Salzburg pelo jogo. Não há jogos fáceis na Liga Europa, é sempre muito complicado e este resultado foi muito bom para nós. Acabámos com a folha limpa, embora tenhamos concedido demasiadas oportunidades. Vamos continuar a trabalhar e a preparar a deslocação a Arouca.”

Soluções no banco
“Gosto de ter jogadores a aquecer ainda durante a primeira parte para estarem preparados para entrar caso seja necessário. Tínhamos de estar preparados para todos os cenários e com várias alternativas. Acabei por lançar três jogadores pouco depois do intervalo e eles fizeram um bom jogo. Quero salientar a entrada do Deniz Gül, porque trouxe muita força e fisicalidade, fez um jogo inacreditável e ajudou-nos a subir no terreno e a ganhar mais oportunidades.”

Ciclo de vitórias
“É muito importante manter este ciclo de vitórias, especialmente agora que abrimos o livro das competições europeias. É importante ganhar pontos o mais depressa possível, porque nesta fase de liga todos os pontos e golos contam e claro que o resultado desta noite foi muito importante, especialmente com um golo nos últimos minutos.”

William Gomes
“Tenho de ser justo. Pedi-lhe que cruzasse, mas ele fez bem em não me ouvir e rematar. Gostei de ver a equipa toda envolvida nos festejos. Toda a gente está a trabalhar muito pela equipa e mesmo num jogo como o de hoje, em que estivemos longe de ser perfeitos, o espírito e o desejo estiveram lá. Foi um jogo em que os três resultados eram possíveis, mas estamos felizes por a vitória nos ter sorrido.”

Uma revelação
“Quando eu estou irritado, eles começam a cantar a música para evitar que eu seja demasiado duro.”

Exigência máxima
“Foi um dos jogos mais difíceis da temporada. Já sabíamos que não ia ser fácil porque o nosso adversário é muito intenso, físico e forte nas segundas bolas. Foi um jogo muito complicado, todos os cenários eram possíveis, o jogo esteve sempre em aberto com as duas equipas a tentarem ganhar. Tentámos de tudo e estou muito feliz por o William ter marcado aquele golo.”

O próximo desafio
“Falámos muito sobre o jogo em Arouca. Acho que o adiamento do jogo para segunda-feira não foi o cenário ideal, mas enquanto treinador não me posso queixar, tenho de arranjar uma solução. Hoje tivemos mais uma prova da importância de todo o grupo, especialmente dos jogadores que entram do banco e mudam o jogo. Quando falamos da família portista é a isto que nos referimos e ficou bem visível no momento do golo. É isto que queremos e eu acredito que com o espírito certo nós vamos fazer frente às dificuldades do calendário.”

De olhos postos no FC Arouca
“A partir de amanhã de manhã temos de focar as nossas atenções no FC Arouca, que é uma equipa que eu aprecio. Estou muito surpreendido com o futebol deles, por isso temos de estar bem preparados e repor energias até ao próximo desafio.”

Margem para crescer
“Sou muito severo e acredito que ainda há muita coisa em que podemos melhorar. Se falarmos do espírito, acho que fizemos tudo. Vi jogadores a correr, lutar, dar tudo nos duelos e a fazer tudo o que era possível, mas defrontámos um adversário que está num nível muito elevado. Sabíamos que não lhes podíamos conceder transições, mas houve duas ou três vezes em que lhes abrimos caminho e foi muito difícil de acompanhar jogadores que correm a 35 km/h em sprint. Eles fizeram algumas substituições para manter esse cenário e jogaram com seis armas dentro de campo, mas nós tivemos de os acompanhar.”

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