Paulo Freitas garante que há “confiança e capacidade de trabalho” para “inverter o curso dos resultados”
No rescaldo da derrota no clássico de hóquei em patins (4-2), Paulo Freitas começou por analisar um duelo em que o FC Porto fez “uma segunda parte muito superior à do adversário” depois de uma primeira em que faltou “melhor definição junto da baliza e alguma agressividade defensiva”.
“Não era este resultado que queríamos, percebemos que temos condições para estar em todos os momentos de decisão e assumimos que não estamos a passar por um bom momento”, explicou ainda o treinador certo de que, com a grande “capacidade de trabalho e confiança” que reconhece ao grupo que lidera, é possível “inverter o curso dos resultados”: “Mais do que trabalhar sobre vitórias, por vezes importa a forma como nos levantamos e nós vamos conseguir levantar-nos. Estamos muito confiantes de que vamos inverter o curso dos resultados, mantendo os níveis exibicionais.”
A análise ao clássico
“Na globalidade, fizemos um bom jogo e, na segunda parte, uma segunda parte muito superior ao nosso adversário. Foi uma primeira parte muito encaixada em que a única coisa que faltou foi melhor definição junto da baliza e alguma agressividade defensiva. Não era este o resultado que queríamos, percebemos que temos condições para estar em todos os momentos de decisão e assumimos que não estamos a passar por um bom momento. As únicas coisas que conhecemos sãos os termos “equipa” e “trabalho” para sairmos deste momento menos bom em termos de resultados, porque em termos de exibições temos construído muito e feito bons jogos. Mas efetivamente não temos ganho e estamos aqui para ganhar.”
Trabalho é a solução
“Enquanto treinador e representando esta instituição, é evidente que tenho de estar preocupado, eu e todo o meu grupo de trabalho. Estamos muito tristes, mas calmos, temos de manter o foco e só há uma forma de sairmos disto: com trabalho e construindo os resultados. Não tenho dúvidas de que os resultados vão aparecer. Estou muito satisfeito com o trabalho que os atletas têm vindo a demonstrar, é uma equipa que luta incessantemente pelos jogos, compete ao nível que todos veem e saímos derrotados numa parte final em que nos expusemos em demasia. A preocupação é pelo facto de representarmos o FC Porto, não estamos habituados a ter resultados positivos, mas temos a confiança uns dos outros, isso é fundamental, e a capacidade de trabalho. Mais do que trabalhar sobre vitórias, por vezes importa a forma como nos levantamos e nós vamos conseguir levantar-nos.”
A vontade de corresponder às expectativas
“Neste Clube, todos os momentos são importantes e é com essa exigência que temos de encarar o dia a dia, porque temos uma massa adepta que está habituada a ganhar. Esta equipa sofre um bocadinho de ansiedade porque quer tanto ganhar e entregar títulos aos adeptos que acaba por se penalizar um pouco. Estaria muito mais preocupado se não tivéssemos qualidade exibicional, mas o facto é que apresentamos qualidade exibicional e os resultados vão aparecer com o trabalho que vamos desenvolver.”
Um campeonato cada vez mais competitivo
“Haverá deslocações que serão ainda mais difíceis do que esta porque as equipas atualmente trabalham bem, analisam ao detalhe os adversários e acho que o campeonato de hóquei está cada vez mais equilibrado. Este ano, penso que ainda vão aparecer outras equipas a criar esse tipo de dificuldades, mas compete-nos fazer o nosso trabalho. Estamos muito confiantes de que vamos inverter o curso dos resultados, mantendo os níveis exibicionais.”
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