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Declarações de Francesco Farioli após o FC Porto 2-1 SC Braga

O FC Porto cimentou a liderança do campeonato com uma vitória caseira diante do SC Braga na 10.ª jornada (2-1) e Francesco Farioli elogiou “o espírito combativo” de um plantel que “deu uma excelente prova de maturidade” e alcançou “um grande resultado contra um grande adversário”. Depois de reconhecer que “os três pontos desta noite foram muito importantes”, o técnico italiano voltou o foco para o futuro: “Temos um longo caminho pela frente e temos de pensar jogo a jogo, sem relaxar”. 

90 minutos resumidos
“Sentimo-nos bem, porque jogámos contra uma equipa muito agressiva, que pratica um bom futebol e tem um grande treinador. Já sabíamos que ia ser um jogo muito aberto, nós protagonizámos as melhores oportunidades. No que diz respeito à dinâmica, podíamos ter capitalizado o jogo mais cedo, mas o espírito combativo da equipa foi fantástico. Houve um grande esforço e os jogadores que entraram deram um excelente contributo, tivemos a assistência do Gabri Veiga, o golo do Borja, o contributo do Deniz Gül, o Pablo Rosário fartou-se de recuperar bolas e o Martim Fernandes ajudou-nos em situações difíceis de gerir. É um resultado muito importante e agora vamos seguir em frente.”

Todos os jogadores contam
“Já tivemos vários exemplos da importância dos jogadores que saltam do banco e hoje foi mais um desses dias.”

Um cenário diferente do habitual
“Até ao intervalo o jogo estava a correr bem e estávamos a conseguir geri-lo da forma que tínhamos planeado. No início da segunda parte sofremos mais, porque o SC Braga começou a ter mais posse. Ainda assim, não concedemos grandes oportunidades sem ser nas bolas paradas e nos remates de fora de área. Acho que estivemos bem, controlámos o jogo sem bola em alguns momentos, ao contrário daquilo a que estamos habituados. Isto é futebol, vamos defrontar vários adversários e temos de ser capazes de nos adaptar quando o adversário a isso nos exige. Isto foi uma excelente prova de maturidade e um grande resultado contra uma grande equipa.”

Pablo Rosario
“Precisávamos de força no meio-campo. O SC Braga teve uma postura muito intensa, rápida e movimentou-se bem. Precisávamos de pernas para os acompanharmos e eu senti que precisávamos de alguém como o Pablo Rosario que, na minha opinião, foi uma peça-chave para restabelecermos o controlo do jogo. Depois disso, quis trazer criatividade com o Gabri e, coincidência ou não, a assistência foi dele.”

Três pontos importantes
“Devido a todas as circunstâncias e tendo em conta o adversário, foi um resultado importante.”

O critério dos árbitros
“A parte boa é que se quisermos aprender, há sempre uma oportunidade. Temos de treinar num campo mais pequeno quando atacamos e num maior quando defendemos. Já percebi que não podemos tocar no adversário, porque é logo assinalada falta e cartão amarelo. Vamos treinar isto também.”

Jogo a jogo
“É bom ter 28 pontos. Agora temos de desviar o foco para o FC Utrecht e só depois é que pensamos no FC Famalicão, que é uma das equipas que está a viver um grande momento, assim como o SC Braga e o Gil Vicente. Temos um longo caminho. Temos de pensar jogo a jogo, sem relaxar.”

Um grupo trabalhador
“É difícil de explicar o quão grato estou por estes jogadores e pela forma como eles treinam e ajudam a equipa a crescer e a melhorar dia após dia.”

Desfecho justo
“Estou feliz com a prestação e com o resultado. Sabíamos que o SC Braga vinha aqui para nos dificultar a vida. Foi um jogo em que cada lance poderia alterar a dinâmica, mas não aconteceu nada que não tivéssemos previsto e estou tão feliz com a prestação como com o resultado.”

Mora e William nos lugares de Gabri e Borja
“São decisões. Temos uma época muito longa, vários jogos pela frente, e acho que tanto o Rodrigo Mora como o William Gomes tiveram um bom impacto no jogo. Depois disso, o Gabri Veiga e o Borja Sainz entraram com força e impulsionaram a equipa para a vitória.”

Jogo dividido
“O jogo não foi fluído pelas duas partes. Recuperámos várias bolas, inclusive bolas que estavam com o guarda-redes deles, algo que eles não conseguiram fazer, recuperámos bolas na nossa área. Já esperávamos que eles tivessem esta postura e, apesar de termos jogado mais com o Diogo Costa e de termos mais bolas longas do que o habitual, foi um reflexo da pressão homem a homem do SC Braga e nós tivemos de atacar o espaço.”

A importância de ser eficaz
“É sempre uma chave, mas para mim o mais importante é a fome de rematar à baliza e o golo do Borja é um excelente reflexo disso. Houve outros momentos em que cruzámos e não chegámos à bola por poucos centímetros.”

Marcação individual
“O SC Braga é uma das poucas equipas que defendem homem a homem, de forma agressiva e com muitos duelos individuais. Nós também o fazemos porque acreditamos que é uma grande vantagem e eles estão num ótimo momento. O jogo nunca poderia ter sido muito diferente com duas equipas com esta identidade e desejo. O que acabou por ser mais difícil foi o facto de todos os nossos contactos se tornarem em faltas, ao contrário do que aconteceu com os nossos adversários, que puderam jogar com as mãos, os pés, entrar de carrinho e tudo mais. Foram circunstâncias que alteraram o rumo do jogo e infelizmente não foi a primeira vez que isso aconteceu.”

Cartões distribuídos pelo banco
“Seria importante haver o mesmo critério em todos os jogos. Claro que depois de ganhar tanto, ter bons resultados e 28 pontos é mais fácil ter calma. Toda a gente tem olhos para ver, para mim isto é muito evidente e claro que isto gera algum nervosismo. Os jogadores dentro do campo estiveram muito bem, apesar de não ser fácil controlar as emoções.”

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