Shayla Hoeft só chegou durante o verão, mas já se tinha apaixonado bem antes pelo FC Porto e pela Invicta
Nasceu e cresceu envolvida pelos cenários idílicos do Hawai, mas depois das três visitas ao Porto, sentiu “um chamamento” que a fez escolher o FC Porto em detrimento de qualquer outro clube. Shayla Hoeft é uma das caras novas do plantel comandado por Miguel Coelho, com quem tem “uma boa relação”, mas aquilo que a levou a mudar-se para a Invicta vai muito para além do voleibol.
Foi precisamente aqui que celebrou há bem pouco tempo o 27.º aniversário e é aqui que espera “encontrar a felicidade”, mas sem “uma boa ética de trabalho”, a verdade é que “não se vai a lado nenhum”. A central norte-americana considera-se “uma boa jogadora de equipa”, não esconde que “ser campeão é muito importante” e diz ser “muito especial e muito raro” aquilo que se vive no FC Porto. Nesta conversa com a DRAGÕES, Shayla Hoeft explica ainda como faz para se desligar do voleibol quando é preciso, mas a verdade é que só pensa em “deixar a família portista orgulhosa”.

Porque escolheu o FC Porto?
Estou muito feliz por estar aqui. Escolhi o FC Porto pelo clube, pois ouvi coisas muito boas sobre a organização. Colocando isso de lado, escolhi o FC Porto pela cidade, pela localização. O voleibol é o meu trabalho e a minha paixão, mas viver uma boa vida fora dele é muito importante para mim. Há simplesmente algo sobre esta cidade que me chama. Adoro o Porto. Antes de assinar, visitei o Porto três vezes e em todas elas senti-me cativada pela cidade, pelos edifícios, pelo rio, pelo mar que também está perto e pelas pessoas. É a cultura, a comida, é tudo. Foi por isto que escolhi o FC Porto.
Como reagiu quando soube do interesse do FC Porto?
Senti-me muito lisonjeada e disse aos meus agentes que estava aberta a tudo, mas que queria vir para o FC Porto. Felizmente, o FC Porto também me queria. Senti-me muito grata pela conexão, pois este era um lugar onde queria muito estar.
Tinha outras opções para a carreira nessa altura?
Eu disse que estava aberta a tudo, mas disse aos meus agentes que queria vir para cá. Depois da Roménia, era isto que queria para mim e decidi que queria vir para o FC Porto.

Aquilo que encontrou aqui correspondeu às expetativas que trazia?
Totalmente. Tenho duas amigas que jogaram aqui, a Lauren Page e a Shainah Joseph, que ainda está cá, e através delas conheci a equipa técnica, vi alguns treinos e simplesmente senti um chamamento. Foi como se me sentisse em casa. Senti que me ia sentir confortável e encontrar a felicidade aqui.
Como tem sido trabalhar com o treinador Miguel Coelho?
Tem sido fantástico. Algo que é muito importante para mim e que é raro é ter uma boa relação com o treinador, sentir-me confortável para falar com ele. Por vezes, uma parte da cultura é a colaboração. Este é o meu quinto ano como profissional, já joguei em diferentes equipas com diferentes treinadores e acho que é importante para as jogadoras poderem falar com o treinador e expressar o que sentem. Tenho uma boa relação com ele e com o restante staff. Trabalhamos todos no mesmo sentido.
E como é o ambiente no balneário?
É muito bom. Tenho aqui a minha melhor amiga, que é a Shainah Joseph, e ter o apoio dela tem sido ótimo. Penso que temos um sentimento bom no balneário e que temos um bom grupo de pessoas que trabalham juntas.
Como tem sido a conexão com os adeptos desde que chegou?
Tem sido muito boa. Penso que é importante conectarmo-nos com os adeptos e respeito a ligação que eles têm com o clube. Visitámos o Museu e foi incrível ver a história do clube. Não nasci aqui e não sei o que é crescer aqui nesta cultura, mas experienciar isso em todo o lado desperta um fogo dentro de mim e faz-me querer fazer parte disto.
Esta entrevista também pode ser lida na mais recente edição da revista Dragões, já disponível em fcpor.to/DRAGÕES.
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