João Costa só pensa em “dar o melhor todos os dias, porque nunca se sabe onde está a meta”
João Gosta é o convidado da mais recente edição do “Canto do FC Porto”, um podcast da plataforma zerozero destinado aos adeptos azuis e brancos. Durante praticamente uma hora de conversa entre três portistas, o guarda-redes da equipa principal falou sobre os motivos que o levaram a regressar a casa, o método de Francesco Farioli e os objetivos para o futuro.
“Neste ano voltámos a ser verdadeiramente o FC Porto e isso é um orgulho enorme poder voltar a fazer parte do Clube”, começou por afirmar o porta-voz de “um grupo muito unido” dentro do qual “todos aprendem com todos”. Depois de revelar ter recebido “propostas para ir ganhar muito mais dinheiro na Arábia Saudita”, João Costa deixou uma garantia: “Regressei por paixão e para escrever uma história que não tinha escrito”.
“Senti que tinha de vir para cá”, acrescentou o guardião de 29 anos seguro da importância de “dar o melhor todos os dias”, pois “nunca se sabe onde está a meta”. Questionado sobre os dois jogos (e as duas vitórias) ao serviço da equipa B, João Costa levantou o véu sobre o papel que assume no balneário dos “bês”: “Às vezes os miúdos precisam de alguém que lhes passe a mensagem correta e os faça acreditar em algo maior”.
Treinar diariamente no CTFD Jorge Costa “é um privilégio enorme” para este portista de Barcelos. “Dificilmente me esquecerei deste grupo único de guarda-redes. Eu celebro as defesas deles como se fossem minhas”, confidenciou o atleta para quem “a amizade, a competitividade, a energia, o rendimento e a cultura de trabalho” dos donos da baliza do FC Porto “serve de inspiração para os restantes jogadores do plantel”.
Questionado sobre a morte de Jorge Costa, João Costa afirmou que “só quem viveu essa tragédia sabe o quão difícil foram as semanas e os dias seguintes” e explicou que dentro do grupo “todos sentem uma força extra” desde o desaparecimento precoce do Capitão: “É uma estrelinha a torcer por nós e a puxar-nos para cima. Sou uma pessoa muito crente e acho que as vitórias nos últimos minutos têm sido conseguidas com um empurrão do Bicho”.
Após quatro meses de trabalho às ordens de Francesco Farioli, o número 24 considera que “o mister é uma pessoa muito motivadora, agregadora e faz sentir que toda a gente conta” e que “dá a entender que foi guarda-redes pela importância que dá à posição”: “Ele vai muito ao detalhe e é preciso ter um conhecimento grande da posição para pensar em tantos pormenores”.
“O mister não deixa escapar nada, com ele todos os momentos do treino e do jogo contam e as bolas paradas são um exemplo disso”, acrescentou um confesso admirador da “enorme qualidade” do plantel: “Jogue quem jogar dará um bom rendimento e irá contribuir para a equipa”.
Satisfeito pela “grande resposta numa altura muito difícil com tantas deslocações”, e prestes a disputar quatro jogos consecutivos na condição de visitado, João Costa quer “aproveitar os jogos em casa” para “fazer do Dragão uma verdadeira fortaleza”: “Ser FC Porto é jogar para ganhar todos os jogos e deixar sempre a pele em campo e nós temos de ser FC Porto”.
“Neste Clube a união é super importante. Temos de nos unir e lutar juntos todos os dias, dar o nosso máximo e perceber que toda a gente conta”, reforçou o guardião seguro de que “os adeptos já empurraram a equipa para várias vitórias” e “isso vai fazer falta mais vezes ao longo da época”.
O podcast “Canto do FC Porto” já está disponível no canal YouTube do zerozero.
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