FC Porto venceu o SU Sintrense por 3-0 na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal
O FC Porto confirmou a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal com um triunfo caseiro, por 3-0, diante do SU Sintrense. De volta ao Estádio do Dragão 20 dias e uma paragem das seleções depois, os portistas fizeram jus ao estatuto de favoritos e bateram o adversário do quarto escalão com um golo de Borja Sainz, outro de Deniz Gül e uma obra de arte Rodrigo Mora.
Francesco Farioli promoveu Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Pablo Rosario, Dominik Prpic, Eustáquio, Gabri Veiga e Borja Sainz a titulares, mas foi Francisco Moura, um dos repetentes, a deixar o primeiro aviso logo ao quarto minuto, sob a forma de um remate distante, de fora da área, que saiu ligeiramente ao lado.
Aos 14, Gabri Veiga tentou o canto olímpico e obrigou o guarda-redes forasteiro a aplicar-se para manter a baliza fechada; aos 22, Samu tirou um defesa da frente e atirou forte (porém desenquadrado); aos 23, Borja conduziu, soltou e Pepê acertou num adversário; aos 25, após novo canto de Gabri e uma primeira tentativa de Pablo Rosario, Borja aproveitou as sobras e inaugurou o marcador (1-0).
Após uma primeira parte de domínio azul e branco, conforme demonstrava o número de remates de cada equipa ao intervalo (14-0), Francesco Farioli lançou Alberto Costa e Deniz Gül nas posições ocupadas por Francisco Moura e Samu e o Sintrense rematou pela primeira vez aos 59 minutos, mas Cláudio Ramos continuava a ser um mero espetador atento. Já com Rodrigo Mora e William Gomes nos lugares de Pepê e Borja Sainz, o cerco à baliza visitante intensificou-se e Alan Varela testou os reflexos de Rodrigo Santos, que defendeu para a frente e Deniz Gül não perdoou na recarga (2-0).
O momento da noite surgiu já depois da entrada da Luuk de Jong, afastado dos relvados desde os primórdios de setembro, de uma tentativa de Martim Fernandes e de outra de Eustáquio. O relógio do Estádio do Dragão marcava 80 minutos quando Rodrigo Mora recebeu, rodou e colocou o esférico o ângulo superior mais distante com um remate de pé esquerdo que merece ser visto e revisto.
O prodígio de 18 anos ficou perto de bisar logo a seguir, Eustáquio voltou a ficar a centímetros de faturar e Mora viu um defesa negar-lhe o segundo golo com um corte providencial na pequena área. O triplo apito de Hélder Malheiro deu por encerrado um jogo de sentido único em vésperas de mais uma jornada europeia (quinta-feira, 17h45).
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