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Diogo Costa pede apoio “nos bons e maus momentos” em entrevista a O Jogo

A alegria por dar continuidade “à história em casa” até 2030 é proporcional à determinação para “ganhar ainda mais”. Poucos dias após renovar contrato, Diogo Costa reforçou, em entrevista ao jornal O Jogo, que “a união é extremamente importante” para a equipa conseguir acabar a época nos Aliados, “um objetivo muito grande” que “está muito presente na cabeça” do capitão: “O que mais quero é continuar a conquistar títulos pelo FC Porto. A minha motivação nunca irá acabar. Aliás, está sempre cada vez maior”.

“Fiquei extremamente contente pelo projeto do nosso presidente, que está a tentar ao máximo fazer crescer o Clube. Estou muito feliz também pela escolha do treinador. Admito que é uma das razões maiores que me fez ainda facilitar mais esta renovação”, revela sobre Francesco Farioli, alguém “que trouxe a mentalidade e a exigência certas” a um plantel de “28 jogadores que treina todos os dias para trazer o melhor para o Clube”. A estes, vai juntar-se agora Thiago Silva, um central cuja “história representa o respeito que lhe é devido”.

Em discurso direto para os adeptos, depois de deixar claro que a ambição de proporcionar “a todos a experiência” de festejar títulos é usada “como motivação, mas sem passar do limite para que não faça ter o peito maior do que deve estar”, dá o mote para 2026: “Espero que juntos possamos ganhar muitos mais títulos. Nós, portistas, somos diferentes. Acho que dá para ver isso nos jogos. Temos uma mentalidade diferente, uma aura diferente, uma capacidade de trabalho enorme. E o que peço é que estejamos juntos nos bons e maus momentos, porque tenho a certeza de que assim será mais fácil trazer títulos para este Clube”.

A renovação
“Obviamente que me traz muita felicidade. Estamos muito felizes por continuar esta história na nossa casa. Encontrei imensas razões para esta renovação. Acho que todos os portistas sabem o que podem esperar de mim e espero que no futuro continue a ajudar o Clube da melhor maneira.”

Acabar a carreira no FC Porto
“Estaria a mentir se dissesse que sim, porque acho que atualmente nunca sabemos qual o dia de amanhã, mas, tal como já tinha admitido, era algo que me deixaria extremamente feliz. Seria mesmo o homem mais realizado do mundo, porque, tal como todos sabem, o meu sonho sempre foi jogar cá. E agora a história continua e espero que virão mais jogos.”

O futuro do Clube
“Fiquei extremamente contente pelo projeto do nosso presidente, que está a tentar ao máximo fazer crescer o Clube. Estou muito feliz também pela escolha do treinador. Admito que é uma das razões maiores que me fez ainda facilitar mais esta renovação. O que eu mais quero é continuar a ganhar títulos pelo FC Porto, todos juntos.”

Cinco anos a titular entre os postes
“Acho que sinceramente traz mais responsabilidade e mais pressão. Olhando para todo o meu percurso, é algo que me deixa extremamente grato e a minha motivação nunca irá acabar. Aliás, está sempre cada vez maior. Vou sempre tentar ajudar o FC Porto a ganhar títulos.”

Um jogador e um homem à Porto
“É óbvio que nestes 14 anos me tornei mais adulto, mais responsável, ainda mais. Acho que nesta vida sempre aprendi a ser responsável mais cedo do que era suposto para a idade que tinha. Mas, acima de tudo, o que eu quero é ajudar os meus companheiros para fazer o que mais importa, que é ganhar. Acho que esta união é extremamente importante e todos nós precisamos uns dos outros para ganhar e ganhar títulos.”

O significado de envergar a braçadeira
“Nunca esperei ser capitão tão cedo, mas é algo que me deixa orgulhoso também, não apenas a mim como à minha família. É um sonho ainda melhor. Antes tinha dúvida se seria o capitão ideal para este FC Porto, mas acho que neste momento sim. Estou também a aprender, estou também a lidar com outras responsabilidades. Tal como o míster diz, devo estar satisfeito e espero que no futuro ainda possa ser melhor capitão.”

A capacidade de liderança trazida pelos reforços
“Claro que sim. Acho que é muito bom termos todas essas energias juntas. Os novos jogadores têm a mentalidade do FC Porto, isso facilita claramente o meu papel e o papel de todos para fazer aquilo que mais importa, que é ganhar.”

Jogador e adepto
“Como portista, obviamente que nos maus momentos custa muito mais. E depois tenho ainda toda a carga de desempenhar o meu papel de jogador e capitão. Existe muita autocrítica. Admito que há, por vezes, muito negativismo. Mas também temos os bons momentos, o que é sempre muito especial, como todos devem imaginar. Acho que a vida é mesmo assim. Temos de estar preparados e adaptados para bons e maus momentos e é isso que nos vai tornar cada vez melhores pessoas e melhores jogadores. Mas o que interessa, acima de tudo, é a minha felicidade neste Clube, que é enorme.”

Francesco Farioli
“Onde vejo a maior mudança face ao passado foi no míster Farioli. Acho que o míster trouxe a mentalidade e a exigência certas. No dia a dia, é muito assertivo nas suas ideias. Toda a equipa está muito satisfeita com o míster. Esse tem sido o maior fator de diferença.”

Os recordes individuais
“Eu ando à procura de vitórias. Isso é o que mais me importa neste Clube. Acho que não sou uma pessoa muito de ligar a esses números. Dou muito mais valor ao dia a dia. Um bom treino, uma boa preparação para aquilo que importa, que é sempre ganhar, o mais importante.”

Espaço guardado para os prémios Clean Sheet
“Tenho, tenho, mas também se for preciso arranja-se mais espaço.”

Cláudio Ramos e João Costa
“Desde que estou na equipa principal do FC Porto, sempre houve essa boa relação entre todos os guarda-redes e esse respeito em cada um de nós, mas admito que este ano está a ser diferente para melhor. Acho que o facto de termos três guarda-redes portugueses, três guarda-redes portistas, é algo que é especial. Estou muito grato por ter companheiros tão fantásticos, com uma mentalidade de vencedores e tenho a certeza de que juntos podemos concretizar momentos muito felizes.”

Uma equipa a defender e a atacar
“É um esforço e um trabalho diário que começa nos treinos, mais uma vez também vindo do treinador. Tem sido criada esta mentalidade e sinto que cada vez está mais forte. Acho que hoje, no futebol, tanto para atacar como para defender é preciso os onze. Não é um mérito só do guarda-redes ou da linha defensiva, mas de toda a equipa e de todos os 28 jogadores que treinam todos os dias para trazer o melhor para o Clube.”

Thiago Silva
“Foi uma surpresa, mas acho que, tanto para os jogadores como para o Clube, é um privilégio ter o Thiago connosco. Acho que a sua história representa o respeito que lhe é devido. Tal como o míster diz, é o que eu também espero, que seja mais um para ajudar, que ainda eleve o nível da qualidade da nossa equipa. O que importa é ganhar.”

As palavras de Estela Costa nos Dragões de Ouro
“Foi uma surpresa muito agradável, que causou muita emoção. Eu particularmente fiquei muito sentido porque obviamente que a saudade do Jorge Costa existe. Era uma pessoa que nos fazia sentir quase como se estivesse a jogar connosco, que nos passava toda a sua experiência, que também me ajudava no papel de capitão. Era uma pessoa que se importava muito com os jogadores e todos os momentos que partilhámos com ele são de facto muito marcantes. Levá-lo-ei para toda a vida.”

Um mentor para a vida
“O que mais importa é o que eu levo do Jorge para a vida. Acho que está à vista de toda a gente o que é o Jorge como pessoa e como jogador, e isso é realmente a beleza de tudo. O que faz dele o homem que é, a pessoa que é, o jogador que foi. Mais uma vez digo, levá-lo-ei para toda a minha vida e fico extremamente grato à família dele pelas palavras e por todo este reconhecimento de me identificarem com o Jorge. Fico muito grato e feliz por ouvir as palavras dela e espero mais uma vez que, com tudo isso, levemos o FC Porto ao mais alto nível.”

A presença de Jorge Costa no dia a dia
“Tento pensar um pouco o que o Jorge. Em cada situação que tenha que resolver ou enfrentar, penso muito no que o Jorge faria. Tal como a Estela disse, temos sensações muito parecidas, temos parecenças. A mentalidade dele e a aura que tinha são aspetos que irei sempre levar para a minha vida. É realmente muito marcante.”

Método e disciplina
“Gosto de dormir uma boa noite de sono. Sou praticamente dos últimos a entrar, mas também sou dos últimos a sair. A rotina é algo muito importante. Cada dia é uma batalha, temos que tentar ser cada vez melhores todos os dias e é isso que eu procuro.”

O DJ do balneário
“Admito que nos jogos gosto de pôr música. Acho que devo colocar uma música que ajude ainda mais à motivação da equipa. Tenho algumas playlists para cada momento. Mas não sou só eu que meto música. Alguns colegas também põem. Normalmente antes do jogo sou eu que meto e tem resultado, por isso que continue a resultar.”

O ambicionado regresso aos Aliados
“Obviamente que quero voltar o mais rapidamente possível. Acho que vimos de uns anitos sem conquistas e essa saudade existe. Estou a trabalhar para dar as melhores ferramentas aos meus colegas através da liderança. Procuro sempre manter a equipa estável emocionalmente e com a humildade certa para que os Aliados cheguem e para que todos tenham essa experiência. Alguns novamente e outros pela primeira vez. Quero também realizar o sonho do Mora. Obviamente que isso passa sempre pela cabeça. É algo que nós também usamos no discurso do jogo. Acho que isso é algo que tem de ser usado como motivação, mas também que não passe do seu limite, que não nos faça ter o peito maior do que deve estar. Tem de estar presente em cada jogo, em cada treino, para trazer o que realmente importa a um Clube destes, que é títulos. É um Clube que adora ganhar, tem a mentalidade de ganhar independentemente de tudo o que aconteça. Por isso, claro, que ir aos Aliados é um objetivo muito grande.”

Os objetivos para 2026
“Obviamente ganhar as três taças que ainda estão por se jogar e por se ganhar. Como todos sabem, também temos o Mundial com a seleção, uma competição em que acabo por representar também o FC Porto como cidade e país. Esse é outro dos objetivos, mas o mais importante sempre e que foi o que me levou à seleção nacional, foi o que eu faço aqui no Clube. Por isso, tal como eu te digo, os Aliados estão muito presentes na minha cabeça.”

A mensagem aos adeptos
“Tal como todos sabem, a história continua. Espero que juntos possamos ganhar muitos mais títulos. Nós, portistas, somos diferentes. Acho que dá para ver isso nos jogos. Temos uma mentalidade diferente, uma aura diferente, uma capacidade de trabalho enorme. E o que peço é que estejamos juntos nos bons e maus momentos, porque tenho a certeza de que assim será mais fácil trazer títulos para este Clube.”

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