Francesco Farioli exige “uma equipa disciplinada e com o ADN do FC Porto” na receção ao AFS (segunda-feira, 20h15)
O FC Porto despede-se de 2025 com um duelo caseiro frente ao AFS (segunda-feira, 20h15) e Francesco Farioli espera ver “uma equipa disciplinada, com o ADN do FC Porto, muita qualidade, agressividade e o espírito certo” para “acabar o ano da melhor forma junto dos adeptos”. Depois de “uma semana sem jogos” e de uma breve pausa nos treinos durante a quadra natalícia, chegou “o momento de acelerar a todo o gás na Liga e dar o máximo” para “terminar o ano da forma que os adeptos e a cidade merecem”.
A 16.ª ronda do campeonato reserva um embate frente a um adversário que “mudou de treinador recentemente” e que vai exigir um FC Porto “competitivo”, “sempre alerta e motivado”, capaz de “conseguir um bom resultado” num “momento crucial da temporada” e o técnico italiano recorda que “estes jogos podem ficar decididos nos pormenores, pelo que é preciso muita organização e capacidade de ganhar duelos”. “Tudo se resume à forma como os adversários pressionam ou defendem, temos de ser capazes de entender o jogo e de encontrar soluções adequadas”, explicou em plena sala de imprensa do Olival.
O primeiro contra o último
“Se olharmos para a tabela podemos pensar que o jogo vai ser fácil, mas a realidade é sempre diferente. Eles mudaram de treinador recentemente, ainda só fizeram um jogo com este treinador e é difícil de analisar o trabalho dele, mas sabemos que é um treinador com experiência. Vimos o jogo para tentar decifrar alguns padrões e, na minha opinião, não há jogos em que possamos relaxar. Amanhã teremos de ser competitivos, até porque viemos de uma semana sem jogos. Nos últimos três treinos os jogadores estavam motivados e com energia. Amanhã temos de ser capazes de transpor essa energia para o jogo de forma a conseguirmos um bom resultado.”
Adversário a pontuar
“Nos últimos dois jogos, o AFS entrou numa espiral mais positiva e isso é uma motivação extra para estarmos mais atentos amanhã. Já temos tanta coisa para nos motivar que isto acaba por ser uma prioridade. Mais importante do que a motivação é a disciplina e esta equipa tem provado que é capaz de ser resiliente nos momentos certos e é o que eu espero deles amanhã: uma equipa disciplinada e com o ADN do FC Porto, qualidade, agressividade e o espírito certo para acabar o ano da melhor forma junto dos adeptos.”
A pausa para o Natal
“Houve jogadores que até regressaram mais leves do Natal, devem ter treinado durante a pausa, porque voltaram em forma. O grupo esteve muito enérgico nos últimos dias. Sabemos que isso não nos leva a ganhar jogos, mas sabemos que ficamos mais perto de o conseguirmos. O meu desejo para amanhã é transportar esta energia para dentro do campo, depois de uma pausa merecida, especialmente para uma equipa que participou no Mundial de Clubes e que está a disputar uma temporada muito longa. A pausa fez-lhes bem, passaram bons momentos com a família, o Gabri Veiga foi pai no Natal. Os momentos em família são positivos para todos, carregámos baterias e este é o momento para acelerarmos a todo o gás na Liga e darmos o máximo amanhã. Queremos ver o Dragão cheio para acabarmos o ano como os adeptos e a cidade merecem.”
Declarações de Frederico Varandas
“A metáfora do paraquedismo… só o nosso fotógrafo é que é especialista nisso. Já sinto muita adrenalina durante os jogos, de resto sou uma pessoa muito aborrecida e não faço desportos de aventura. Isto para mim é apenas barulho e poluição. Apesar de estar cá há pouco tempo, já vi o suficiente para ter a minha opinião que partilho sempre com respeito por todas as instituições. Defendo sempre o meu Clube e o trabalho das pessoas que estão ao meu lado e tentam fazer o melhor todos os dias. Em relação às multas, terão efeitos retroativos? Teremos de lhe perguntar.”
Renovação de Diogo Costa
“Foi um grande passo para o Clube e para a equipa e foi celebrado com muito entusiasmo por todos os jogadores. Não podemos discutir o valor de um guarda-redes do nível dele, nem o quanto ele tem crescido a nível de carisma, liderança. Tenho muita sorte por trabalhar com ele e por o ter como capitão, temos uma ótima relação, respeitamo-nos muito e gostamos muito um do outro. É ótimo ter um jogador com este talento e personalidade, que nos ajuda a estabelecer os comportamentos que queremos diariamente. O processo é sempre o mais importante.”
Preparados para tudo
“O futebol moderno apresenta várias dificuldades, porque a organização das equipas está a melhorar cada vez mais, os treinadores estão a tornar-se cada vez melhores em todas as Ligas, o conhecimento dos jogadores tem crescido e os planos táticos têm de ser muito precisos para conseguirmos desbloquear os jogos. Quando defrontamos equipas que defendem com bloco baixo, o jogo vai ficar decidido nos pormenores, porque mesmo que tenhamos mais posse de bola e joguemos sempre na área adversária, é preciso muita organização e capacidade para ganhar duelos, de forma a marcar. Em Tondela sofremos muito na primeira parte porque não conseguimos acelerar o jogo da forma que queríamos e não conseguimos desbloquear o jogo individualmente na primeira parte. Acredito que tudo se resume à forma como os adversários pressionam ou defendem e isso traz diferentes cenários e exige uma capacidade de entender rapidamente o tipo de jogo que vamos disputar para encontrar as soluções adequadas.”
A arbitragem em Portugal
“A minha posição acerca da arbitragem já ficou clara e eu mantenho-me fiel às minhas palavras da semana passada, não há necessidade de as repetir. Reconheço a necessidade de retomar o tema com a cabeça fria, mas fora das polémicas. É algo a melhorar no futebol português. Tudo o resto é ruído e deve estar longe das nossas cabeças porque amanhã temos um jogo importante, que surge numa fase crucial da época. A nossa energia tem de estar investida no jogo, ainda temos trabalho para fazer. Acredito que isto seja um assunto até ao final da época, por isso espero que se encontre rapidamente uma solução para este problema e para que a competição seja o mais justa possível.”
Alan Varela
“É um dos jogadores com mais minutos e é normal que as exibições sejam mais equilibradas. Ainda assim, no último jogo marcou um golo e fez uma boa exibição num campo muito complicado. Começou a sentir dores ao minuto 60, porque o campo era muito duro, mas deu-nos muito e ainda pode continuar a dar. É um jogador-chave e gosto da forma como ele e o Pablo Rosario se complementam, não é como se existisse uma grande competição entre eles, até porque o Pablo joga em várias posições. Eles dão muito à equipa, a época é longa e eu tenho de tomar decisões, mas ter dois jogadores a este nível é uma mais-valia e eu tento geri-los da melhor forma para que nos possam ajudar e para que continuem a crescer.”
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