Declarações de Francesco Farioli após o FC Porto 2-0 AFS
O último jogo de 2025 terminou com uma vitória caseira “e merecida” do FC Porto frente ao AFS (2-0) e Francesco Farioli já só pensa em “começar o ano da melhor forma, junto dos adeptos” no treino aberto de dia 1 de janeiro, no Estádio do Dragão. Prestes a “entrar num novo ano que vai trazer novos desafios” e ciente de que “a maratona” que se segue é “longa e repleta de dificuldades”, o técnico italiano reconheceu que “é preciso muito esforço, suor e dedicação para continuar a alcançar resultados positivos” e assegurou que o grupo vai continuar “a trabalhar muito e a pensar jogo a jogo sem olhar demasiado para a tabela”.
90 minutos resumidos
“Eles entraram no jogo com uma estratégia clara e respeitável, sabiam o que precisavam de fazer. Claro que não é fácil gerir isto, porque eles demoravam cerca de um minuto em cada pontapé de baliza, tentaram abrandar e foi difícil mantermo-nos no ritmo certo, mas na segunda parte entrámos com mais iniciativa e isso traduziu-se no resultado, que foi merecido. Temos de seguir em frente na nossa maratona.”
Chave para o sucesso
“Não gosto de olhar para os diferentes aspetos do jogo em separado. Acho que tudo junto se está a traduzir nos nossos resultados, desde o ataque à defesa. O desejo de defender bem é um elemento-chave, mas ter uma estrutura própria na hora do ataque também é importante. Ainda temos muito para evoluir, podemos ser mais consistentes e trabalhar melhor na área adversária.”
Diogo Costa
“Vai ser avaliado amanhã. Agora estava bem, pode ser que não seja grave.”
Moura e Martim
“O Francisco Moura estava com problemas gástricos e o Martim Fernandes apresentou problemas físicos. Esperemos que não seja nada de grave, mas preferimos prevenir.”
Kiwior na esquerda
“É uma opção, já jogou alguns minutos nesta posição. Claro que ele é um central de raiz, mas pode jogar à esquerda porque já o fez ao mais alto nível. É uma possibilidade.”
2025 em retrospetiva
“Quando começamos um novo projeto temos sempre boas sensações e muito desejo, porque temos o feeling de que estamos a virar a página e a dar início a algo bom. Os primeiros dias foram complicados, mas depois comecei a sentir que os jogadores se começaram a interligar, a intensidade nos treinos aumentou e vi muito profissionalismo. Ainda esta semana, os jogadores tiveram três dias de folga e voltaram ainda mais em forma. É bom haver esta confiança. 2025 chegou ao fim, vamos entrar num novo ano e enfrentar novos desafios. Temos de estar preparados, a começar já pelo treino aberto a 1 de janeiro. Vamos começar o ano da melhor forma, junto dos nossos adeptos no estádio que amamos.”
Luta pelo título
“É uma maratona longa e repleta de dificuldades. Manter este ritmo é sempre complicado, porque todos os jogos são diferentes. Ainda hoje jogámos contra o último classificado e à partida seria um jogo fácil com um grande resultado, mas não foi. É preciso muito esforço, suor e dedicação para continuarmos assim. Temos de estar preparados, trabalhar muito e não olhar demasiado para a tabela. Vamos jogo a jogo e já estamos a pensar no próximo contra o Santa Clara.”
Treino de Ano Novo
“São boas notícias. Estamos ansiosos por começar o ano no Dragão, o estádio que tanto amamos, junto dos nossos adeptos. Queremos entrar em 2026 com o pé direito e a energia certa. Esperamos pelos adeptos no Estádio do Dragão.”
Caras novas no treino aberto?
“Não sei o que vai acontecer nos próximos dias. Veremos.”
O caminho é longo
“Não se trata de pressão. Isto é uma maratona, a corrida é longa e cheia de desafios. É assim que encaramos a competição. Não há jogos fáceis no futebol moderno. É muito cedo para pensarmos no final da época. Estamos focados no próximo jogo, amanhã treinamos de manhã, depois teremos um dia de folga, e voltaremos para preparar o jogo contra o Santa Clara.”
O primeiro golo de Samu
“Nota-se o trabalho dele e a forma como trabalha pela equipa. A ação individual dele foi muito importante. O Samu é um ponta de lança com muito potencial, um atleta que gosta de aprender e melhorar, um marcador de topo, noto que está constantemente a evoluir em diferentes aspetos e a dedicação dele vai fazer com que ele e a equipa sejam cada vez melhores.”
Segunda parte decisiva
“Não foi fácil desbloquear o jogo na primeira parte porque eles souberam fechar os caminhos para a baliza. Quando há pouco espaço é obrigatório ser muito preciso no passe e ter capacidade de antecipação e eu acho que fomos lentos na tomada de decisão. Na segunda parte conseguimos desbloquear as linhas de passe e isso ajudou-nos a abrir o jogo. Estamos a trabalhar e a tentar melhorar em alguns aspetos, como a tomada de decisão. Ainda há muito a fazer e temos mais dias do que o costume para nos prepararmos para o que aí vem.”
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