Na época em que mais jogou ao serviço do FC Porto, José Sá inscreveu o seu nome na história do clube de uma forma especial e diferente de todos os outros colegas: é o primeiro jogador campeão na equipa A e na equipa B. O título conquistado junta-se ao que já tinha ajudado a ganhar em 2015/16, quando a formação secundária portista conseguiu o inédito feito em Portugal de vencer a II Liga.

Por isso, ter o seu nome no Museu FC Porto tem, para José Sá, ao mesmo tempo sabor a novo e a repetido. “É especial, claro, mas o meu nome já estava aqui. Como ganhei a II Liga pela equipa B, já tinha cá o meu nome, mas, claro, este título é diferente. Ter agora o meu nome aqui pela equipa principal é um orgulho muito grande. Trabalhei para isso”, salienta, em exclusivo ao fcporto.pt.

Na temporada que findou, o português foi dono da baliza portista num total de 21 jogos divididos por quatro competições. Foi titular na Liga, na Liga dos Campeões, na Taça de Portugal e na Taça da Liga.

Ajudou, então, com o seu contributo a conquistar um título que diz ser “especial”. “Significa muito a nível pessoal. É a Primeira Liga. Todos queremos este troféu”, sublinha.

“Este grupo merecia este título. E este título tanto fazia falta ao clube como também a nós, porque alguns jogadores já estão aqui há alguns anos e também já queriam muito ganhar a Liga. Foi incrível: os festejos, os adeptos...Foi um ano incrível mesmo”, resume.

Na hora de comemorar, José Sá dedica o título a todos os colegas, mas salienta um grupo que, estando de fora, nunca o está verdadeiramente: “As nossas famílias. Também sofrem com tudo isto e com tudo o que vivemos ao longo da época e por isso este troféu é dedicado a elas.”