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A associação entre Gonçalo e o pai Domingos é inevitável, mas o direito à “segunda parte” do sonho foi ganho a pulso

Gonçalo Paciência é um rosto de sucesso da formação do FC Porto, na qual cumpriu todo o percurso até à estreia como sénior, a 12 de janeiro de 2014, pela formação B, no terreno do Portimonense. O ponta de lança, nascido em 1994 (23 anos) e filho da antiga glória e também avançado Domingos Paciência (quinto melhor marcador de sempre do clube, com 142 golos em 379 partidas), foi subindo a pulso todas as etapas, do Campo da Constituição até à passagem, por uma época, no Padroense.

Em 2013/14, fez cinco golos em 19 jogos e, na época seguinte, foi um dos destaques dos “bês” (18 partidas e nove golos), tendo por isso merecido várias chamadas à equipa principal. À terceira, a 28 de janeiro de 2015, estreou-se a marcar pela formação principal, frente à Académica (4-1), para a Taça da Liga. Comemorou como o pai, erguendo o indicador direito.

O próximo passo passava necessariamente por ganhar experiência e sucederam-se empréstimos a Académica, Olympiacos (interrompido a meio da época), Rio Ave e Vitória de Setúbal. Foi o período passado no Sado, na primeira metade de 2017/18, que se revelou mais proveitoso: marcou 11 golos e fez seis assistências em 25 jogos, merecendo mesmo a estreia na seleção A de Portugal (em novembro, num particular com os Estados Unidos), após um longo percurso nas equipas jovens nacionais.

Foi essa evolução que lhe valeu o bilhete de volta para casa, em janeiro de 2018, decisão que Sérgio Conceição explicou ter sido baseada num profundo conhecimento do avançado: “Estava a seguir o seu percurso, conheço-o desde a formação do FC Porto, conheço a sua qualidade, os seus pais...”.

Dono de uma grande capacidade técnica e de um impressionante poderio físico, caraterísticas que lhe permitem ganhar vantagem em pequenos espaços – e pensamos aqui na grande área, claro –, Gonçalo Paciência está “mais homem”, mas também mais jogador. Em Setúbal, numa equipa a lutar pela permanência, aprendeu a usar as suas grandes armas e a ser mais eficaz. Agora, entra na “segunda parte do sonho”, como confessou em declarações a www.fcporto.pt e Porto Canal.

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