Regressou a casa para formar o Mar Azul e levar o FC Porto à conquista do Campeonato Nacional e da Supertaça. Acrescentou o seu nome a uma lista muito restrita de homens que se sagraram campeões como jogadores e treinadores no clube. Recebeu um Dragão de Ouro para o Futebolista do Ano em 1998. 20 anos mais tarde, é o Treinador do Ano no FC Porto.

“Estou habituado a falar para uma plateia mais pequena, cerca de 20 pessoas, dentro do balneário, não aqui. Não sou um homem de grandes festas. Parabéns ao FC Porto pelos 125 anos e ao Porto Canal também por completar 12 anos.”

“Quero agradecer primeiro a Deus, que me ilumina toda a vida. Agradecer depois à minha família, que me acompanha todos os dias. Depois à minha família desportiva. Vou quebrar um pouco o protocolo e chamar aqui ao palco os meus jogadores e a minha equipa técnica. Toda a família desportiva é todo o FC Porto, desde o homem que corta a relva até ao nosso presidente, pela persistência num processo que não foi fácil para a minha vinda para o FC Porto.”

“Não posso deixar de agradecer a estes fenomenais jogadores e à minha equipa técnica. Falando um pouco de descentralização: o futebol é uma forma fantástica de dizer ao país que o título mais importante está aqui, no FC Porto, na cidade do Porto e na região norte. Estou muito contente por isso.”

“Como já foi dito aqui, somos um clube de grandes valores, onde a ambição, a determinação, a capacidade para trabalhar, o trabalhar no limite, porque o nosso limite de hoje não é o mesmo limite de amanhã, faz de nós um clube diferente. É importante que todo o clube assume as responsabilidades, a responsabilidade coletiva que é necessária. Enquanto campeões nacionais, temos a responsabilidade coletiva de revalidar o título. Queremos muito ganhar o campeonato outra vez.”