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Exibições do avançado e do guarda-redes foram determinantes num desempenho coletivo muito conseguido que resultou na vitória (1-0) sobre o Galatasaray

Marega marcou, o FC Porto ganhou e abraçou a liderança do Grupo D ao segundo jogo da Liga dos Campeões. Poderia ter marcado mais, é verdade, mas na soma dos três pontos também entra a exibição de Casillas e daquele pé esquerdo como fatores decisivos. O Galatasaray perdeu no Dragão e não foi só o maliano a fazer a diferença.

Com Danilo de regresso ao onze, no lugar de Sérgio Oliveira, e Corona a render o lesionado Aboubakar, o FC Porto reinventou-se num 4x2x3x1, com Otávio na pele de playmaker, e depressa assumiu o comando do jogo, formulando a primeira ameaça num cabeceamento de Marega quando corria o sexto minuto.

O Galatasaray respondeu e fê-lo quase sempre através de métodos simples, aproximando-se da baliza em três ou quatro toques, mas, na primeira meia hora, só uma vez com verdadeiro perigo, que o sentido de oportunidade de Maxi resolveu e transformou um remate de Gumus, com tudo para ser feliz, num simples pontapé de canto.

No outro canto, no outro extremo do relvado, brilhava Muslera, depois de um trabalho brilhante de Jesús Corona na direita, que fez o que quis de dois adversários antes de cruzar atrasado, já sobre a linha final. Brahimi, sem marcação e sem deixar a bola cair, rematou de forma acrobática, mas o guarda-redes uruguaio foi buscá-la ao canto inferior direito.

Iker não lhe ficou atrás, longe disso, e evitou, com o pé esquerdo, o golo que poderia ter dado vantagem ao Galatasaray, quando, aos 38 minutos, se viu a sós com Nagamoto. Com o mesmo pé esquerdo e sete minutos depois, travou o remate de Gumus, que lhe apareceu isolado na ponta final de um contra-ataque rápido e com o intervalo a chegar.

O recomeço não trouxe nada de novo à configuração do jogo e das equipas, mas trouxe o golo pouco depois. Aos 49 minutos, Alex Telles, a completar o centésimo jogo com a camisola do FC Porto, e curiosamente contra a equipa com que há quatro anos se estreou na Europa, bateu o canto na esquerda para Marega subir, escolher o lado e marcar de cabeça.

Em vantagem no marcador e ainda mais por cima no jogo, o FC Porto esteve perto do segundo golo aos 66 minutos, num remate de pé esquerdo de Corona, que respondeu de primeira a um belo trabalho de Brahimi na linha final. Depois, já aos 84 minutos, Marega teve tudo para encerrar a questão, mas, isolado por um passe fantástico e inesperado de André Pereira, o maliano permitiu a defesa de Muslera, que lhe saiu ao caminho.

Seis minutos mais tarde, lançado por Brahimi, foi a vez de o próprio André Pereira falhar as medidas e errar a baliza por pouco, mas o FC Porto não falharia o objetivo. Ganhou e lidera o Grupo D da Liga dos Campeões de parceria com o Schalke.

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