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Reviravolta garante melhor registo de Sérgio Conceição no comando técnico do FC Porto

O FC Porto venceu o Portimonense (4-1) na abertura da 12.ª jornada da Liga, garantindo o 11.º triunfo consecutivo. Uma vez mais, os Campeões Nacionais superaram as adversidades para garantir o melhor registo de Sérgio Conceição no comando técnico dos Dragões. A reviravolta frente à equipa algarvia, garantida na segunda parte do encontro, prolonga o estado de graça da equipa portista.

O jogo no Estádio do Dragão foi intenso, bem disputado, com oportunidades de jogo a um ritmo incessante e uma figura a merecer sentida homenagem da nação azul e branca; Jackson Martínez, o melhor marcador em 15 anos de história do recinto, regressou a um palco que já foi seu e recebeu uma ovação generalizada quando foi substituído, ao minuto 75.

O Portimonense, orientado por António Folha, apostou numa estrutura com cinco unidades na defesa e dois médios de cobertura, procurando tapar os caminhos para a sua baliza. Na outra ponta estavam três unidades com selo de perigo e, numa transição rápida, seria precisamente a equipa algarvia a inaugurar o marcador, por intermédio de Vítor Tormena (9m).

Sérgio Conceição, que trocara Herrera por Soares em relação à batalha do Bessa, via os Dragões partirem de um cenário de desvantagem para encetarem uma recuperação fantástica. Pelo meio, ainda há muita história para contar. Ao minuto 17, por exemplo, a equipa de arbitragem assinalou uma infração de Soares e anulou um golo a Brahimi. Pouco depois, o mesmo Brahimi foi derrubado no limite da área, sem que fosse assinalada qualquer irregularidade.

O FC Porto não perdeu a concentração e montou o cerco ao adversário. O 1-1 chegou pela cabeça de Moussa Marega, com um desvio subtil ao primeiro poste, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Alex Telles (21m). Estava dado o sinal para a reviravolta mas seria preciso esperar pela segunda metade do encontro, já que Soares (28m, 34m e 40m), Otávio (39m) e Brahimi (43m) não conseguiram balançar as redes contrárias nos lances criados até ao interregno da partida. A caminho do intervalo, Herrera entrou para o lugar de Óliver.

Os Campeões Nacionais viraram-se para Sul, para onde mais gostam de atacar, e a cambalhota foi concretizada com estrondo: três golos em apenas sete minutos, num período verdadeiramente avassalador da equipa portista. Destaque para Marega, que intercetou a bola a meio-campo, de cabeça, e foi até à área do Portimonense para assistir Soares, após cruzamento de Yacine Brahimi.

A estratégia da formação visitante, que criou alguns sobressaltos a meio-campo e nas rápidas transições ofensivas, ruiu como um baralho de cartas. O 2-1 surgiu ao minuto 57 e a margem seria ampliada rapidamente, após excelente iniciativa de Danilo Pereira. Brahimi recebeu na esquerda, tocou para o centro e rematou sem hipóteses de defesa para Ricardo Ferreira.

Iker Casillas, que já tinha assinado uma boa intervenção a remate de Jackson Martínez, ainda na primeira parte, voltou a demonstrar segurança após um ensaio de Dener no coração da área portista. O golo surgiria na baliza contrária, uma vez mais em lance de bola parada. Éder Militão desviou de cabeça, após pontapé de canto e Moussa Marega, em posição regular, assinou o resultado final, encerrando a noite com dois golos e uma assistência. O FC Porto demonstrou atitude de Campeão.

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