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O treinador e os jogadores portistas transbordavam felicidade e orgulho após a conquista da primeira Youth League do futebol português

O FC Porto ultrapassou o Chelsea (3-1) na final da Youth League em Nyon, na Suíça, e arrecadou o primeiro troféu Lennart Johansson do clube e do futebol português, o que deixou o técnico e os jogadores dos azuis e brancos em estado de euforia. Mário Silva, Afonso Sousa, Fábio Vieira e Diogo Queirós eram, no final, os rostos da alegria portista perante a enorme proeza europeia alcançada pelo clube em solo helvético.

Mário Silva
“O que fez a diferença foi o caráter, a personalidade e a atitude perante um adversário fortíssimo. Conseguimos fazer três golos e isso deixa-nos muito felizes. É uma vitoria de um plantel, de uma estrutura, de um clube. Estamos de parabéns porque fomos os primeiros em Portugal a conseguir este título europeu. É a prova de que a nossa formação está bem viva. Isto é o corolário do trabalho de gente brilhante. Fomos criticados numa fase inicial, mas conseguimos unir-nos e ganhar a quem tínhamos de ganhar. Disse aos jogadores no relvado que eram campeões europeus. Estive neste clube numa época dourada: ganhei dois campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Liga dos Campeões. Eu disse que tínhamos de acreditar e acreditámos. Desde o início senti sempre muita confiança, uma atmosfera muito positiva. Foi um sonho que alimentámos durante toda esta trajetória. Às vezes não conseguimos concretizar os sonhos, desta vez conseguimos. São campeões europeus os que cá estiveram e os que ficaram no Porto. Não me posso esquecer nesta altura do mister da equipa B nem do mister da equipa A Sérgio Conceição porque nos ajudaram muito. O golo do Diogo Queirós para evitar que o ascendente passasse para o lado do Chelsea foi fundamental. A equipa teve uma atitude incrível, estão todos de parabéns. Ser o treinador destes jogadores é um orgulho e um privilégio. Os nossos nomes estarão presentes para sempre na história desta competição. Atacámos sempre que possível, mas também soubemos defender e estar equilibrados para travar as transições dos adversários. Foi isto que nos trouxe até aqui. Não posso, para terminar, deixar de realçar o apoio dos adeptos, quer nas meias-finais quer hoje na final. Foram essenciais e deram-nos a força de que precisávamos.”

Afonso Sousa
“É um orgulho enorme, um sentimento inexplicável, é o coroar de muito trabalho desde o início da época. Sabíamos que o Chelsea é uma equipa bastante difícil, mas as finais não se jogam, as finais ganham-se. Isto é à Porto, é um orgulho enorme. Não tenho palavras para descrever o orgulho de ser campeão da Europa. Só temos que agradecer aos adeptos, que foram incríveis e agora vamos levar a taça para o Porto, como prometido.”

Fábio Vieira
“É um sentimento único ser campeão europeu. Trabalhámos durante toda a época para sermos campeões europeus. Demos tudo contra o Hoffenheim e fomos felizes. Na final, conseguimos ser mais consistentes, vencendo com todo o mérito. Toda a equipa técnica e dirigentes estão de parabéns. Agora é tempo de celebrar esta conquista, de desfrutar do momento. A vitória contra o Lokomotiv em casa na fase de grupos foi o momento decisivo nesta campanha. Muita gente na altura duvidou das nossas capacidades, mas demos uma resposta à altura. É uma grande conquista. “

Diogo Queirós
“Não estava à espera que sobrasse para mim no 2-1, mas fiquei muito feliz e ganhámos muito ânimo a partir desse momento. O Chelsea é uma boa equipa, mas a formação do FC Porto também é muito forte, ficou demonstrado em todos os lances do jogo que estivemos por cima deles e que merecemos. As minhas lágrimas revelam um orgulho desmedido e uma felicidade enorme. Não é todos os dias que se consegue isto. É mais um grande título na minha carreira, mas não vou parar por aqui. Quero mais.”

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