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Sérgio Conceição só lamentou o golo sofrido na vitória sobre a Juventus (2-1) na primeira mão dos “oitavos” da Liga dos Campeões

O FC Porto está em vantagem nos oitavos de final da Liga dos Campeões depois de receber e bater a Juventus (2-1), no Estádio do Dragão, na primeira mão da eliminatória. Após o primeiro duelo com a eneacampeã italiana, Sérgio Conceição teceu rasgados elogios à performance coletiva dos azuis e brancos e sublinhou que “os jogadores foram os grandes obreiros desta vitória”. No cômputo geral, o treinador portista só lamentou o “amargo de boca” deixado pelo golo sofrido já na reta final do encontro. A segunda mão disputa-se em Turim no dia 9 de março (terça-feira, 20h00).

O resumo do jogo
“Entrámos bem, mas isso não foi por acaso. A nossa pressão mais alta sobre o adversário foi algo trabalhado, mas já se sabe que é sempre mais fácil quando a bola está parada, como num pontapé de baliza, por exemplo. Os jogadores interpretaram perfeitamente o que queríamos nesse momento do jogo. Fizemos o 1-0 e continuámos sempre muito organizados, fosse com um bloco mais baixo ou mais alto. Também soubemos condicionar a entrada de bola no Rabiot e fechámos sempre os corredores laterais com muita eficácia. Os jogadores fizeram um jogo fantástico e interpretaram da melhor forma o que foi planeado. Os jogadores foram os grandes obreiros desta vitória. Estamos a meio da eliminatória e vamos ter um jogo dificílimo em Turim. Temos de ter sempre esta atitude e esta mentalidade. Uma equipa que tem a história do FC Porto não pode, em qualquer momento ou dependendo do jogo ou do adversário, mudar o seu comportamento. Tem de ser sempre no máximo e no limite.”

Exibição sólida
“A Juventus só aos 70 minutos é que fez o primeiro remate perigoso e estamos a falar do campeão italiano, uma equipa muito forte e com alguns dos melhores jogadores do mundo. Isso demonstra a solidez da nossa exibição e prova que fizemos um jogo sólido, capaz e com uma organização defensiva muito forte. Nisso estivemos bem e até podíamos ter feito o 3-0 pelo Sérgio Oliveira numa saída rápida para o ataque bem conduzida por ele. O golo sofrido é um amargo de boca e os jogadores não mereciam o golo que sofremos. Em termos defensivos, tirando o golo que sofremos, a equipa esteve sempre muito bem. Houve um trabalho defensivo fantástico, começando nos avançados e acabando no Marchesín.”

Faltou a Nação Porto a uma grande noite europeia no Dragão
“É pena não termos tido o estádio cheio para um jogo destes. Os adeptos sofrem em casa e aqui sofreriam na mesma, mas seriam uma mais-valia e se calhar o 3-0 tinha entrado com o estádio cheio.”

Trabalho mental
“Os jogadores que chegam ao FC Porto têm de ter um período de adaptação, perceber em que clube estão e a exigência que existe. Nós, equipa técnica, também temos de perceber com que jogador estamos a lidar, por isso é que gostamos de conhecer as histórias e perceber o homem que está por trás do jogador. O Zaidu, por exemplo, há dois anos estava no Mirandela. Hoje está feito um homem a disputar os oitavos de final da Liga dos Campeões com a Juventus e a dar uma resposta fantástica.”

Segue-se o Marítimo na Madeira
“Agora é descansar porque a nossa Champions é na segunda-feira com o Marítimo. É uma final para nós até porque depois recebemos aqui o líder do campeonato e queremos encurtar a distância. É um jogo fundamental para nós. Se queremos dar uma boa resposta no campeonato, os próximos jogos são fundamentais. Temos de manter a solidez que demonstrámos hoje a todos os níveis.”

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