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Sérgio Conceição realça a boa prestação coletiva de um FC Porto, que só pecou pela eficácia

Apesar de ter feito mais do que o suficiente para isso, o FC Porto regressa de Anfield sem pontos (2-0) e sem quebrar o enguiço em Inglaterra. No rescaldo da quinta jornada da Liga dos Campeões, Sérgio Conceição destacou aquela que terá sido “a melhor primeira parte contra este Liverpool”, em que os Dragões criaram “três ou quatro ocasiões claras de golo” mas foram “muito pouco eficazes em termos ofensivos”. O foco vira-se agora para o campeonato e para mais um jogo em que os adeptos serão “o 12.º jogador”: “Para nós o apoio deles é fundamental. Vai ser muito importante já no domingo, contra o Vitória de Guimarães.”

Desperdício nos jogos fora
“Foi um jogo ingrato, sem dúvida nenhuma. Já houve jogos no passado, contra esta equipa, em que não fomos competentes. Hoje fizemos um bom jogo e fomos pouco eficazes. Em termos ofensivos fomos muito pouco eficazes. Nos três jogos fora, em Madrid, Milão e aqui, nós criámos sempre oportunidades claras, mais do que uma mão cheia de situações que podíamos e devíamos ter concluído de outra forma. Mas a grandeza e o crescimento dos jogadores tem a ver com isso. Agora, isso paga-se caro. Numa primeira oportunidade em que criámos três ou quatro ocasiões claras de golo e não o fazemos… arriscamo-nos a que aconteça o que aconteceu na segunda parte, num remate de um jogador de alto nível e numa situação de um para um de um dos melhores jogadores do mundo sofremos dois golos. Iniciámos a segunda parte a criar situações no último terço, com uma ocasião clara do Matheus Uribe, e depois sofremos o 1-0 e o 2-0 a seguir. Fica muito mais difícil, apesar de nunca baixarmos os braços e andarmos sempre atrás do golo que abrisse o jogo. Não foi possível por essa falta de eficácia.”

A lesão de Pepe e a falta de critério
“Não digo que será uma malapata, mas alguma coisa não está a funcionar nesse sentido. O primeiro golo nasce de uma situação que não é falta. Aliás, se fosse falta seria para nós. O Luis Díaz rouba a bola. Estou a falar porque o critério do árbitro foi alargado, deixou sempre jogar, houve imensos duelos. Penso que marcou 12 faltas para cada equipa num jogo com intensidade, duelos e situações para haver mais faltas. O critério do árbitro foi alargado, exceto naquela situação. Daí nasceu o golo, de um remate de fora da área que abre o marcador e que, de certa forma, facilitou a vida ao Liverpool.”

FC Porto não depende de terceiros
“Para já só encaramos o próximo jogo contra o Vitória de Guimarães, que é extremamente importante no campeonato. A seu tempo falaremos disso. Obviamente que é uma final, nós queremos passar aos oitavos mais uma vez e vamos trabalhar nesse sentido. Agora só pensamos no jogo contra o Vitória.”

O 12.º jogador
“No meu primeiro ano, quando viemos aqui, eles foram aplaudidos pelos adeptos adversários. Criou-se uma onda incrível à volta daqueles que são uns adeptos muito apaixonados, dos melhores adeptos do mundo. É nestes momentos em que eles sentem que não se ganhou por isto ou por aquilo, e já fizemos a análise ao jogo, mesmo assim eles estiveram presentes e, no final, brindaram os jogadores com o seu apoio. Para nós o apoio deles é fundamental. Vai ser muito importante já no domingo, contra o Vitória. A seu tempo, na Liga dos Campeões, vamos necessitar muito desse 12.º jogador que é o nosso público.”

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