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Sérgio Conceição considera que o resultado conseguido pelo FC Porto espelha o que se passou no reduto do Vizela

O FC Porto é semifinalista da Taça de Portugal pela quinta temporada consecutiva. No 30.º encontro de Sérgio Conceição ao comando do FC Porto na prova rainha do futebol nacional, os azuis e brancos tornaram a vencer em Vizela, desta feita por 3-1, e mantiveram uma tradição que teve início na primeira época do técnico na Invicta. Após o término da contenda, o treinador dos Dragões realçou o número de ausências em ambas as formações, explicou a mudança tática que operou no regresso dos balneários e apontou à “vitória final” na competição como o grande objetivo.

Baixas dos dois lados
“Os jogos da Taça são sempre difíceis. Jogámos contra uma equipa muito bem organizada e trabalhada, que teve alguns problemas nos últimos dias, tal como nós. Não nos podemos esquecer disso. Temos 15 jogadores para o jogo contra a Belenenses SAD porque existem lesões. Obviamente que o nosso plantel é mais forte do que o do Vizela e tinha de dar uma boa resposta ao ganhar o jogo. Penso que houve mérito do Vizela em estar sempre no jogo, em empatar também, e algum demérito nosso por não os ferirmos na organização defensiva. A forma como entrávamos era muito previsível e foi ficando mais fácil anular as nossas investidas. Ao intervalo retificámos uma ou outra situação, principalmente nos corredores laterais, e o segundo golo nasce de uma aceleração por fora. Depois encontrámos o espaço por dentro que nos permitiu desmontar a organização defensiva. Foi uma vitória justa da minha equipa, contra um Vizela muito competente, com miúdos que deram o seu melhor. Passamos todos por momentos como este e ninguém é culpado disso.”

Dupla alteração ao intervalo
“A atacar passou a ser diferente. Fixámos mais o Wendell com o Fábio Cardoso e o Mbemba, dando muita largura com o Pepê na direita e o Luis Díaz na esquerda. Puxámos o Otávio e o Fábio Vieira para o corredor central, onde conseguem desmontar o adversário com maior facilidade. Foi por aí que criámos dificuldades ao adversário.”

Ausências de peso
“Estamos limitados na linha defensiva. Basta ver que hoje não tínhamos centrais nem laterais no banco. Temos o Zaidu fora, o Manafá e o João Mário lesionados, o Pepe e o Marcano também com problemas físicos e temos de ser criativos, trabalhando outras situações e outros jogadores que não estão tão habituados a fazer esse lugar. Mas faz parte do nosso trabalho, encontrar essas soluções. É um momento difícil para todos, num mês de mercado que não me agrada, mas estamos aqui para ir à luta."

Sérgio Oliveira
“Nenhum treinador gosta de perder jogadores. Desportivamente não é bom para o FC Porto, mas há outras situações que os dirigentes e o nosso presidente consideram mais importantes. Tenho de trabalhar com os jogadores que tenho à disposição e dar o meu melhor.”

Cinco anos, cinco “meias”
“É a minha obrigação. Represento um clube grande que tem de chegar sempre o mais longe possível. Vamos tentar ser competentes contra o Sporting para estarmos na final. As vitórias são importantes, sem dúvida nenhuma, na caminhada rumo à vitória final em todas as competições em que estamos inseridos. Isso é o que nos importa.”

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