A edição número 433 da revista Dragões já está disponível e traz em destaque a homenagem a Fernando Gomes, melhor marcador da história do clube que faleceu a 26 de novembro. A história do eterno 9 e do FC Porto começou a cruzar-se em 1970, quando aos 14 anos avançado foi de Rio Tinto ao Campo da Constituição a pé para participar nas captações do clube. Três anos depois, fazia da CUF a primeira das 62 vítimas da carreira com o primeiro par dos 355 golos que marcou de azul e branco - entre os quais está o preferido, diante do SC Covilhã, em 1986.

Apesar de privilegiados, os adeptos do FC Porto não foram os únicos a vibrar com a magia de Gomes. O goleador passou também por Sporting e Gijón, e foi chamado menos de 50 vezes à seleção nacional. Pela equipa das quinas, apontou 13 golos em 3.410 minutos e liderou Portugal no caminho para o Mundial do México, em 1986, no qual somou três titularidades. As homenagens chegaram de todas as casas que representou.

Reconhecido mundialmente, Gomes foi alvo de elogios pelos que o conheciam desde pequeno e pelos que apenas se deleitaram ao vê-lo dentro das quatro linhas. Das palavras emocionadas de Jorge Nuno Pinto da Costa, que disse ter desaparecido “um dos maiores portistas” que conheceu, e de Sérgio Conceição, que o considerou “uma parte da história do clube”, às palavras de gratidão e de apreço dos mais altos responsáveis do país e de jornais internacionais - a italiana Gazzetta dello Sport classificou-o de “herdeiro de Eusébio na seleção lusitana”, tendo considerado que foi “Ronaldo antes de Ronaldo nascer” - o eterno 9 não foi esquecido pelos milhares que marcou.

“Largos anos têm 14.600 dias” é o título da fotobiografia que conta com cerca de meio milhar de imagens que cobrem praticamente oito décadas da ligação de Pinto da Costa ao desporto. A apresentação está marcada para sexta-feira, mas a Dragões mostra-lhe declarações exclusivas do presidente sobre a nova obra e sobre a recém-inaugurada Casa de Penafiel.

Ezequiel Mena, Daymaro Salina e Michael Finke são os entrevistados de dezembro. A realizar “um sonho de menino”, o argentino que foi campeão do Mundo de seleções depois de já o ter sido com o FC Porto e garantiu que a sensação é “inexplicável”. Dono de um dos melhores currículos do andebol nacional, o capitão azul e branco não se mostrou satisfeito e apontou já a novos objetivos. Para trás, ficam “coisas esquisitas” que lamentou que persistam em Portugal. No primeiro ano neste “clube gigante”, Michael Finke disse sentir-se “em casa” no Dragão e deixou elogios a Fernando Sá, “uma das melhores pessoas” que conheceu.

Com espaço para as mais variadas Breves e para a habitual programação do Museu, a edição número 433 da revista Dragões chegará, brevemente, às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na sua versão digital. É fácil e gratuito.