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11 inicial: Diogo Costa, João Mário, Martim Fernandes, Marcano, Zé Pedro, Moura, Eustáquio, Tomás Perez, Rodrigo Mora, Fábio Vieira e Samu

Jorge Nuno Pinto da Costa esteve no Museu FC Porto para a inauguração da exposição sobre Pavão

Foi inaugurada neste sábado, no Museu FC Porto, uma exposição sobre Pavão que perdurará até ao dia 31 de janeiro do próximo ano. Entre os presentes esteve Jorge Nuno Pinto da Costa, que recordou o futebolista falecido em pleno Estádio das Antas durante um jogo com o Vitória de Setúbal, a 16 de dezembro de 1973: “O Pavão está, não só na história do FC Porto, mas também na memória de todos aqueles que puderam lidar com ele, como eu, que tive essa felicidade”.

À margem da inauguração da exposição sobre Pavão, o líder máximo do clube lançou desde já um olhar sobre o clássico de segunda-feira entre Sporting e FC Porto e garantiu que os Dragões vão encarar este jogo com “máxima seriedade” e “convictos” de que podem “ganhar”. Sobre o sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões, que também acontece na segunda-feira, Jorge Nuno Pinto da Costa não hesitou: “Quem nos calhar, com certeza não ficará muito satisfeito por defrontar o FC Porto”.

Pavão para sempre
“A história do FC Porto é feita de grandes homens, de grandes atletas, de grandes adeptos e de grandes dirigentes. O Pavão está, não só na história do FC Porto, mas também na memória de todos aqueles que puderam lidar com ele, como eu, que tive essa felicidade. Faz hoje 50 anos que aconteceu esse dia trágico para todos nós e é bonito ver que, passado tanto tempo, antigos colegas dele fizeram questão de estar aqui, bem como a família. Além de ter sido um grande jogador, é para todos nós uma eterna saudade.”

O dia 16 de dezembro de 1973
“Estava no camarote e houve uma grande agitação na altura. Recordo-me que, de imediato, o Dr. Américo de Sá me informou do que tinha acontecido e pediu-me para contactar o meu irmão, que era diretor do Instituto de Medicina Legal. Foi ele que fez a autópsia ao Pavão e corriam rumores de que teria sido uma congestão, mas ele morreu porque tinha uma deficiência no coração que na altura não era detetável. Saí do jogo para ir a casa do meu irmão e avisá-lo sobre o que tinha acontecido. Hoje, a memória dele vale milhões.”

Só as vitórias ficam para história
“O Pavão é homenageado na nossa memória a todo o momento. Na segunda-feira, uma possível vitória será para todos aqueles que já defenderam as cores do FC Porto, porque a história é feita de vitórias e não de derrotas.”

Uma jornada com SC Braga-Benfica e Sporting-FC Porto
“Ainda não estamos nem a meio do campeonato e nada será decidido nesta jornada. O campeonato ganha-se com a soma de pontos, por isso os três pontos do jogo com o Sporting valem tanto como os três pontos de Famalicão e dos outros jogos que ganhámos. Estar à frente é sempre melhor do que não estar, por isso é que vamos encarar este jogo com máxima seriedade e convictos de que podemos ganhar.”

Vem aí o sorteio dos “oitavos” da Liga dos Campeões
“São jogos diferentes. O apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões era essencial para nós e era um dos grandes objetivos da época. Tínhamos esperança de o conseguir e conseguimo-lo, mas até podíamos ter terminado em primeiro se não fosse a injustiça do resultado do jogo com o Barcelona no Dragão. Estamos apurados e entre os 16 melhores da Europa. Segunda-feira saberemos quem nos calha e, quem nos calhar, com certeza não ficará muito satisfeito por defrontar o FC Porto.”

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