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Sérgio Conceição lamentou as “muitas ocasiões” esbanjadas frente ao Gil Vicente (1-1)

O FC Porto não deu o devido seguimento à vitória europeia e regressou de Barcelos com um resultado negativo (1-1) que o atrasa ainda mais na corrida pelo primeiro lugar. Sérgio Conceição considera que os “golos falhados” deixaram a equipa “à mercê de uma bola parada, de um ressalto, de uma situação no último minuto” e “há que assumir isso”. “A questão é bem visível, não vale a pena estar aqui com grandes conversas: faltou fazer o segundo, o terceiro e o quarto golo”, constatou o treinador portista.

Um filme repetido
“Já desperdiçámos alguns pontos esta época dentro do filme a que acabámos de assistir. Muitas ocasiões, golos falhados, ficamos à mercê de uma bola parada, de um ressalto, de uma situação no último minuto, como aconteceu hoje, e perdemos aqui mais dois pontos. Há que assumir isso, toda a gente aqui dentro, e é algo para que vamos olhar, tentando perceber o que faltou. A questão é bem visível, não vale a pena estar aqui com grandes conversas: faltou fazer o segundo, o terceiro e o quarto golo. Tivemos oportunidades, sete ou oito, não fizemos e quem não faz põe-se a jeito.”

Por culpa própria
“É mais um jogo deste ano desportivo em que não fomos eficazes. Não entrámos bem, o jogo teve algumas paragens do árbitro a quebrar o ritmo e a primeira parte não foi boa. Retificámos algumas situações, fizemos o golo, fomos criando ocasiões claras de um para zero, contra o guarda-redes, e quando é assim… já tinha visto este filme contra o Rio Ave em casa. São pontos perdidos por culpa própria, falta uma pontinha de sorte, e num ou noutro erro acabámos por sofrer o empate de forma completamente injusta.”

Realismo e ambição
“Perdendo pontos desta forma fica difícil. Aconteceu no Bessa, contra o Rio Ave, hoje… são muitos pontos perdidos. Chegámos ao fim do jogo e por infelicidade da terceira equipa, ou falta de eficácia ofensiva, não ganhamos. Quando assim é torna-se difícil, somos realistas e temos de encarar o trabalho diário com o máximo de ambição. Os jogadores querem deixar o corpo e a alma em campo, porque só assim conseguem defender estas cores. Dou o exemplo do Pepe, que levou 12 ou 15 pontos na cabeça e disputou todos os duelos aéreos. É preciso jogar de pitão de alumínio, e não de pantufas, com a atitude necessária para ganhar jogos.”

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