Pelo segundo ano consecutivo, a seleção inglesa de boccia está a treinar nas instalações do FC Porto para dar seguimento ao trabalho realizado em 2023. Nas palavras da técnica nacional Lauren Kianchehr, o Dragão Arena é “o sítio certo para aprender”, “o ambiente é de classe mundial” e “é ótimo para os atletas poderem vivê-lo”. Tão bom que fizeram questão de marcar presença no jogo da Liga dos Campeões de andebol, contra o RK Celje, que o FC Porto venceu por 32-20.

Para Joana Silva, treinadora portista, esta é uma oportunidade de “beber um pouco da sabedoria inglesa” e de “perceber as semelhanças e diferenças” entre ambas as metodologias. Já Joana Teixeira, responsável pelo desporto adaptado azul e branco, destaca a importância da troca de “experiências” que permite “trabalhar novas situações, fazer outras análises e aplicar novos sistemas de treino e comunicação”.

Lauren Kianchehr, selecionadora inglesa
“Viemos cá pela primeira vez em 2023, com dois atletas, e tivemos uma semana excelente com a equipa portista. Queríamos repetir esses momentos com um grupo diferente de jogadores, para eles poderem aprender com alguns dos melhores treinadores do país, e temos um par de futuros convocados que estão a subir de nível e já disputaram o Mundial do ano passado. Apaixonei-me pelo FC Porto, criei laços muito fortes com o clube, mantive contacto com as pessoas de cá e considero que este é o sítio certo para aprender. O ambiente é de classe mundial e é ótimo para os atletas poderem vivê-lo.

Joana Silva, treinadora do FC Porto
“Queremos perceber as semelhanças e diferenças entre o nosso trabalho e o trabalho deles para descobrirmos onde podemos beber um pouco da sabedoria inglesa. O sistema de treinos e de competição é completamente diferente do nosso, por isso temos que compreender os pontos fortes da metodologia deles para aplicarmos na nossa e podermos melhorar. Para os nossos atletas é ótimo poderem jogar contra pessoas que nunca defrontaram.”

Joana Teixeira, responsável pelo desporto adaptado do FC Porto
“É sempre ótimo encontrarmos estilos diferentes de jogo. Aqui treina-se muito entre colegas de equipa e poder defrontar adversários estrangeiros permite-nos trabalhar novas situações, fazer outras análises e aplicar novos sistemas de treino e comunicação para os treinadores.”