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FC Porto perdeu frente ao Wisla Plock (29-28) e foi eliminado da Liga dos Campeões

A 30 minutos de tremenda consistência, solidez e equilíbrio, seguiram-se 15 de algum desnorte no início da segunda parte e uma decisão controversa da equipa de arbitragem a um minuto e meio do final que se revelaram decisivos na derrota portista em Plock, na Polónia (29-28). Com este resultado, o FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões.

Um seis-zero coeso e bastante móvel deu dores de cabeça ao ataque do Wisla Plock desde o início da partida. Nos primeiros dez minutos, os azuis e brancos “obrigaram” os polacos a fazerem três faltas atacantes e, com Nikolaj Laeso inspirado (quatro golos em quatro remates), colocaram-se em vantagem por Rui Silva (5-4).

No primeiro quarto do encontro, os Dragões foram afetados por duas exclusões de dois minutos, mas souberam manter-se no jogo, resolver os problemas no ataque e cansar as tentativas ofensivas dos da casa, que aproveitaram a menor inspiração de Mitrevski para ir equilibrando o jogo.

A maior vantagem portista no encontro (13-11) levou o treinador do Plock a pedir um desconto de tempo, mas foi o FC Porto quem continuou melhor e teve várias oportunidades para fazer o 16-13 nos momentos finais da etapa inaugural. Não conseguiu e regressou ao intervalo com vantagem mínima (15-14).

A entrada forte dos da casa na segunda parte, aliada um critério demasiado rigoroso da dupla de arbitragem em certos lances e a alguma falta de sorte na finalização, colocou-os na dianteira do placar (19-17) e fez com que Carlos Resende pedisse um desconto de tempo. Diogo Oliveira regressou no lugar de Rui Silva, mas a ineficácia ofensiva da equipa ditou o regresso precoce do 14, que comandou a equipa a três golos consecutivos que não permitiram ao adversário fugir de forma definitiva no marcador.

De forma a encurtar distâncias rapidamente, Carlos Resende introduziu o sete contra seis na partida aos 47 minutos, mas Mirko Alilovic insistiu em travar as intenções dos da Invicta, ao passo que Rêma, não tão feliz quanto o homólogo, cedeu de novo o lugar a Mitrevski. O experiente guardião do Plock foi fulcral ao parar três ataques seguidos do FC Porto, mas a ineficácia dos colegas diante da muralha azul e branca permitiu a redução da margem (25-23).

Uma extraordinária intervenção de Mitrevski (53m) alimentou os Dragões na luta contra o tempo (25-24), um livre de sete metros falhado perante a autoridade entre os postes de Diogo Rêma permitiu-lhes empatar a partida (27-27, 27m), mas uma falta atacante assinalada a Fábio Magalhães a um minuto e meio do final quando o defensor contra quem chocou estava nitidamente dentro da área – mandam as regras marcar livre de sete metros quando um defesa estorva a ação do atacante dentro da área – deitou por terra a esperança portista.

O Plock ainda falhou, mas os portistas perderam a bola no ataque e em contra-ataque o adversário desferiu a machadada final no duelo (29-28). O próximo encontro é no Pavilhão João Rocha, frente ao Sporting, a 23 de março (18h00).

“Parabéns ao Wisla Plock por esta vitória e pela passagem. Foi um jogo duro para ambas as equipas. Na primeira parte fomos melhores do que eles, na segunda começámos com muitos problemas no ataque, que nos colocaram em desvantagem. Os meus jogadores estiveram muito bem e foi por detalhes que não conseguimos ganhar. Quando perdemos, é fácil dizer-se que a equipa de arbitragem cometeu erros aqui e ali, mas foi um jogo fantástico. Lutámos pela vitória, mas não foi possível”, referiu Carlos Resende após o encontro.

FICHA DE JOGO

WISLA PLOCK-FC PORTO, 29-28
Liga dos Campeões, Grupo B, 14.ª jornada
7 de março de 2024
Orlen Arena

Árbitros: Péter Horváth e Balázs Marton (Hungria)

WISLA PLOCK: Mirko Alilovic e Marcel Jastrzebski (g.r.); Michal Daszek (2), Miha Zarabec (4), Tin Lucin (4), Tomas Piroch (3), Abel Serdio (4), Leon Sunsja, Kiryl Samoila, Gergö Fazekas (2), Przemyslaw Krajewski (1), Mirsad Terzic, Dawid Dawydzik (4), Lovro Mihic (3), Niko Mindegía (2) e Dmitry Zhitnikov
Treinador: Xavier Sabate

FC PORTO: Nikola Mitrevski e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (3), David Fernández (2), Diogo Oliveira, Christoffer Brännberger, Rui Silva (3), Ignacio Plaza (3), Mamadou Diocou, Leonel Fernandes (2), Diogo Branquinho (2), Antonio Martínez, António Areia (5), Nikolaj Læsø (7), Ricardo Brandão e Fábio Magalhães (1)
Treinador: Carlos Resende

Ao intervalo: 15-14

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