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Sérgio Conceição lembrou que é preciso "dar o máximo" após a derrota contra o Vitória SC (2-1)

O FC Porto regressou a casa, às expulsões e aos maus resultados ao perder por 2-1, diante do Vitória de Guimarães, na 28.ª jornada da Liga. No rescaldo do desaire que deixou a equipa reduzida a dez e a 13 pontos da liderança, com mais um jogo do que o Sporting, Sérgio Conceição revelou que “os jogadores sentem-se muito prejudicados”, lamentou o “nervosismo” causado pelas arbitragens e pediu “tranquilidade” à equipa, mas deixou claro: “Temos que fazer mais e melhor”.

Nervosismo e falta de tranquilidade 
“Olhamos para o que não conseguimos fazer, a entrar no último terço, no último remate e a definir situações que constantemente trabalhamos para evoluir a equipa mas o jogo é mais do que isso. Os jogadores sentem-se muito prejudicados e a verdade é que isso cria nervosismo, hoje foi o reflexo disso, a semana foi muito difícil, o ambiente dentro e fora... o lance do Galeno no início é um empurrão exatamente igual ao que origina o primeiro golo do Vitória. Estas situações enervam os jogadores, pelo historial da época, mas não é por culpa disso, temos que fazer mais e melhor. Sofremos 23 faltas, fizemos seis, vimos um vermelho e dois amarelos. Há muita coisa difícil de gerir num balneário cheio de jovens e de jogadores menos jovens, como o Pepe, que foi expulso. Temos que ter tranquilidade para sermos uma equipa à nossa imagem e evitar reações de nervosismo que não trazem nada de positivo.”

Mais do mesmo
“Isto é o reflexo de tudo o que se tem passado, não é fácil para um grupo de jovens jogadores. Olhei bem para o dérbi de Lisboa, vi uma equipa a perder e a possibilidade de nos aproximarmos do segundo lugar, mas com tudo o que se passou hoje ficou difícil. É só isto que tenho a dizer.”

Prejuízos da arbitragem
“Aos cinco minutos há um penálti claro sobre o Galeno, mais um. Não sei o que é preciso para assinalarem um penálti a nosso favor e mesmo quando são assinalados acabam revertidos, como aconteceu contra o Rio Ave ou no Estoril. Penáltis claros em Arouca, no Bessa, por assinalar… fica difícil. Fora da área assinalam-se faltas que não são e dentro da área não se assinalam faltas que são. Os jogadores sentem muito isso, perdem frescura emocional e não devem.”

Critério díspar
“O primeiro golo surge de uma situação menos grave do que aquela dentro da área a envolver o Galeno. Não sei se faríamos golo ou não, sei que o jogo seria outro. Começo a perder alguma alegria e paixão pelo futebol, há muita coisa negativa a começar pelo que não fizemos e deveríamos ter feito por culpa do treinador. Tem sido uma constante, sempre que nos podemos aproximar da frente… é muito difícil, mas vão ter que levar connosco até ao fim, a lutar e a tentar evoluir dentro das ausências que vai sendo hábito termos. Cada um de nós tem que dar o máximo aqui dentro.”

Corajosos só contra o FC Porto
“É visível para toda a gente: coragem para expulsar o Pepe, que provavelmente foi bem expulso, mas não há coragem para expulsar o Di María nem para expulsar o Hjulmand. Para expulsar uns há coragem, para outros não, e é nisto que andamos. É isto o futebol português.”

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