Depois de um desaire e de três goleadas, a equipa de sub-15 do FC Porto regressa à competição este domingo às 11h00, em Tondela, onde José Violante espera encontrar “uma equipa pressionante, agressiva sem bola que tem conseguido resultados positivos em casa” e “um campo com as dimensões muito reduzidas e um relvado bastante antigo que dificulta bastante o jogo apoiado”. 

“Alerta para isso”, o treinador confidencia que “o jogo pode tornar-se complicado”, mas mostra-se decidido a “tentar conquistar os três pontos” que permitam ultrapassar o Famalicão (10) ou o Vitória SC (9), que jogam entre si, no topo tabela classificativa.

A paragem das seleções
“A preparação decorreu dentro do registo habitual. Não é por termos um jogo oficial que muda alguma coisa na nossa semana, tivemos momentos competitivos internos que nos permitiram manter o registo de competição e de regularidade. É evidente que temos alguns miúdos fora, na seleção nacional, que acabaram por trabalhar sob dinâmicas diferentes e é importante afinar alguns detalhes com eles. Mas, no geral, foram duas semanas proveitosas.”

Atentos aos pormenores
“O mais difícil é a gestão que temos de fazer com eles, os miúdos já têm muitos minutos nas pernas no clube e o calendário das seleções é sempre muito denso. A grande dificuldade é gerir as cargas para que eles não sofram lesões e percam tempo de jogo.”

Um desafio exigente
“Será um adversário dificílimo, de certeza absoluta, pelo contexto que é jogar em Tondela, um campo com as dimensões muito reduzidas e um relvado bastante antigo que dificulta bastante o jogo apoiado. Eles jogam com isso a favor e esperamos uma equipa pressionante, agressiva sem bola que tem conseguido resultados positivos em casa. Estamos alerta para isso, sabemos o que esperar deste adversário fora e esperamos um jogo dificílimo. O jogo pode tornar-se complicado se não estivermos no nosso melhor, eles ganharam a uma equipa que nos venceu na primeira jornada (Vitória SC) e isso diz tudo sobre eles.”

O terreno de jogo
“Nestas idades não temos tanto esse cuidado, porque isso é mais um contexto para eles se desenvolverem. Terem que se adaptar a um campo mais pequeno é um desafio, nós olhamos para o processo e para a ideia final. Queremos que ela se torne cada vez mais clara, isso é que nos importa. Se o campo é maior ou mais pequeno… temos que nos adaptar às circunstâncias.”

A tabela classificativa
“Estamos única e exclusivamente focados naquilo que controlamos, e o que controlamos é o nosso jogo. O que os adversários fazem acaba por ser irrelevante, temos que disputar o nosso jogo, tentar conquistar os três pontos e tudo o resto não depende de nós nem nos preocupa.”