Minutos após o desaire no Municipal de Braga (1-0), Martín Anselmi lamentou a falta de “uma maior profundidade no último terço” e de “mais cruzamentos” dos seus atletas para incomodar um adversário “que defende muito bem” e ainda a ausência de critério da equipa de arbitragem, que não assinalou uma grande penalidade a favor do FC Porto perto do intervalo por falta de Hornicek sobre Samu: “A jogada do Samu parece-me que é penálti e, se não é penalti, há falta de critério porque na semana passada, no SC Farense-AVS marcou-se um igual. Nesse jogo foi assinalado, hoje não. Ou os dois são penálti ou nenhum é. Temos de uniformizar o critério. Ainda não tinha visto o lance, vi-o agora, o Samu chega primeiro à bola e o guarda-redes atinge-o. Ou são todos penáltis ou não é nenhum. É um lance claro”.

Determinado a “lutar até ao fim”, até porque “desistir não faz parte da essência” do treinador e do clube, o técnico argentino lembrou que “os adversários ainda têm de jogar” e que os azuis e brancos ainda vão disputar mais nove jogos até ao término do campeonato.

A análise ao encontro
“Faltou-nos uma maior profundidade no último terço, creio que o SC Braga também defende muito bem, daí também o facto de não sofrer muitos golos em casa. Não conseguimos concretizar as oportunidades que tivemos e sofremos um golo cedo. Faltou-nos profundidade para atacarmos a linha de cinco do SC Braga. Tentámos criar mais perigo colocando dois avançados em campo, mas faltou-nos essa profundidade. Não se trata de rematar por rematar, mas sim de criar situações mais concretas. Tínhamos de fazer mais cruzamentos. O SC Braga entrou bem, nós conseguimos ajustar a saída e melhorámos um pouco, mas ficámos um pouco acomodados.”

O golo do SC Braga e o lance de Samu com Hornicek
“Pagámos caro. O Martim cometeu uma falta sem querer e depois essa mesma falta transformou-se num golo no único remate que tiveram na primeira parte. A jogada do Samu parece-me que é penálti e, se não é penalti, há falta de critério porque na semana passada, no SC Farense-AVS marcou-se um igual. Nesse jogo foi assinalado, hoje não. Ou os dois são penálti ou nenhum é. Temos de uniformizar o critério. Ainda não tinha visto o lance, vi-o agora, o Samu chega primeiro à bola e o guarda-redes atinge-o. Ou são todos penáltis ou não é nenhum. É um lance claro.”

As ausências dos criativos
“Ganhando ou não, esse tipo de jogadores faz sempre falta. São jogadores que criam desequilíbrios e, por isso, são sempre importantes.”

Até ao fim
“Os adversários ainda têm de jogar e nós também. Vamos lutar até ao fim, desistir não faz parte da minha essência. Sempre foi assim e sempre será, também é essa a essência do clube.”