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Pepê deixou elogios a Francesco Farioli e aos reforços em entrevista à Sport TV

“Muito privilegiado por poder vestir a camisola do FC Porto” pela quinta temporada consecutiva, Pepê garante que “o trabalho está a ser muito intenso”, “os reforços surpreenderam pela positiva” e “toda a gente está bem-disposta, com muita vontade de ajudar e a entender as ideias” de Francesco Farioli, um treinador “bastante exigente” cujos pensamentos “condizem com as caraterísticas dos jogadores” e “facilitam muito o trabalho”. 
 
À conversa com a Sport TV depois de “uma época muito abaixo das expectativas”, o internacional brasileiro só pensa em “ajudar os colegas como merecem” e “trabalhar ao máximo” durante uma “pré-época que está a ser muito dura e difícil, o que é muito bom porque vai dar frutos mais à frente”, e em dar alegrias aos adeptos: “Vou dar o meu melhor para retribuir o carinho que têm por mim”. 
 
Uma longa história de azul e branco 
“Os quase 200 jogos pelo FC Porto são números muito expressivos. Sinto-me muito privilegiado por poder vestir esta camisola e tento transmitir dentro de campo o que os adeptos também sentem fora. No relvado consigo sentir o apoio, a motivação e a inspiração deles.” 
 
Momento de viragem 
“Fiz uma época muito abaixo das minhas expectativas no ano passado. Sei que as minhas expectativas eram muito altas e não as alcancei, mas agora tenho o apoio de toda a equipa técnica e dos meus colegas. O trabalho está a ser muito intenso, muito positivo e tenho a certeza de que vou dar o máximo para corresponder às expectativas esta época.” 
 
Mentalidade certa 
“A época passada foi muito difícil para mim. Tive muitos problemas que atrapalharam o meu desempenho e, querendo ou não, acabei por me fechar e isso agudizou o problema. Agora estou com a cabeça limpa e tranquila para fazer uma grande época e ajudar os meus colegas, que é o que merecem. O meu foco é o FC Porto. Sou jogador do FC Porto, então o meu foco é trabalhar e dar o máximo. Enquanto aqui estiver, vou dar sempre o melhor para poder representar bem a camisola do FC Porto.” 
 
O sonho de renovar 
“Seria ótimo. Eu gosto muito do FC Porto e de jogar neste Clube, a minha família também gosta muito de viver aqui, por isso renovar contrato seria um sonho.” 
 
Um passo de cada vez 
“A maior urgência é impormos aquilo em que estamos a trabalhar. Para sermos campeões temos de olhar para cada jogo como uma final. Ainda não é agora que vamos ser campeões, só poderemos ser no final da temporada, então devemos pensar jogo a jogo e só depois fazer as contas. O próximo jogo é sempre o mais importante.”  
 
As primeiras semanas de trabalho 
“Estamos a trabalhar muito bem. A equipa técnica é nova, toda a gente está bem-disposta, a entender as ideias e com muita vontade de ajudar. Sabemos que a última época não foi boa, então queremos mostrar, principalmente aos adeptos, o que somos e o que podemos fazer dentro de campo. Estamos a dedicar-nos ao máximo e a equipa técnica está a ajudar-nos o mais possível para que possamos mostrar tudo isto em campo.”  
 
Exigência máxima 
“A pré-época está a ser muito dura e difícil, mas isso é muito bom para nós porque sabemos que vamos colher os frutos deste esforço mais à frente. Se sofrermos agora, as coisas vão tornar-se mais fáceis dentro de campo depois.” 
 
O discurso de Francesco Farioli 
“Claro que marcou. Sabemos que a nossa última temporada esteve bem abaixo das expectativas e que o mister também perdeu o título nas últimas jornadas do campeonato neerlandês, por isso queremos fazer o máximo para conseguirmos atingir os objetivos a que nos propusemos esta época. 
 
A primeira impressão do treinador 
“Exigente. Bastante exigente no alinhamento das ideias e no trabalho diário. Nós também estamos a ser muito exigentes connosco mesmos. As ideias do mister são muito boas, condizem com as caraterísticas dos jogadores e cabe-nos fazer o máximo para cumprir o que ele pede para que consigamos obter grandes resultados. As ideias de trabalho que apresenta, o estilo de jogo e os posicionamentos que pretende facilitam muito o nosso trabalho.” 
 
Outra imagem  
“Podem esperar um FC Porto mais agressivo, sem dúvida. Sabemos que na época passada faltou agressividade, que é algo que define o Clube e o que é ser um Dragão, então queremos apostar ao máximo nisso, até porque vamos ter um campeonato duro e difícil.” 
 
Os reforços 
“Os reforços surpreenderam-me todos pela positiva. Quando cheguei ao FC Porto, vinha mais tímido e com medo, mas eles criaram logo uma ligação muito boa com os jogadores que já estavam no Clube, descontraem bastante no balneário e isso é importante para que possamos crescer todos juntos.” 
 
União e diversão 
“Toda a gente cantou, criou-se um ambiente perfeito porque toda a gente está unida e esse é o nosso foco. O mais solto é o Prpić. É muito divertido, isso mostra a disponibilidade que tem de se integrar no grupo e de criar amizades com todos, o que facilita dentro de campo.” 
 
Rodrigo Mora 
“Vemos os mais novos a crescer - o Mora principalmente, porque fez um grande final de temporada - e, olhando para trás, vemos que valeu a pena cada esforço porque nos revemos nele. É muito gratificante sabermos que os miúdos aparecem em grande forma. A personalidade dele foi o que mais surpreendeu. Quando me tornei profissional, era mais tímido, mas ele, ao não ter medo de ser ousado, conseguir impor-se e surpreendeu.” 
 
O contingente brasileiro no plantel 
"Eu e o William [Gomes] tentamos transmitir alegria. Às vezes os nossos colegas dão-nos duras porque estamos sempre a brincar, mas é a nossa forma de alegrar o ambiente."
 
A última pré-época 
“Priorizo muito a pré-temporada. Começar bem ajuda-me muito ao longo da época e acho que, por ter estado na seleção, tive de apressar alguns processos e isso atrapalhou-me um pouco. A cada jogo que ia fazendo e as coisas não iam correndo como queria, isso entrava na minha cabeça e acabou por me tirar o foco do que era mais importante, que é o meu trabalho. A minha cabeça foi o que mais me atrapalhou.” 
 
Ainda a temporada 2024/25 
“Foi um momento muito complicado. Foi uma época muito dura, a minha cabeça prejudicou-me e essa situação aconteceu. Se me pergunta se hoje faria algo do género, claro que eu digo que nunca faria isso, já tenho a cabeça mais tranquila, acho que foi fruto do contexto. O Vítor Bruno trabalhou durante quatro épocas aqui comigo, ajudou-me muito a melhorar dentro do campo e sempre tive um grande carinho por ele. No futebol, quando as coisas não correm como queremos, sucedem situações que não queremos porque queremos sempre ganhar. Arrependo-me muito de tudo, fico muito triste pela forma como tudo aconteceu, mas tenho de olhar para a frente e pensar que o futuro é o mais importante.” 
 
Para não repetir 
“Estou muito arrependido. Hoje, com a cabeça fria e tranquila, nunca faria algo do género, sei que é algo que não se deve fazer. Sou um jogador profissional e não posso expor daquela maneira o meu Clube e o mister. Infelizmente aconteceu, tive o apoio de todo o plantel, conversaram comigo, também entendi que errei e pedi desculpa a todos.” 
 
Uma mensagem para os adeptos 
“Estou a dedicar-me ao máximo porque sei do que sou capaz, o que ainda posso mostrar dentro de campo e aos adeptos que acreditam muito em mim. Vou dar o meu melhor para retribuir o carinho que têm por mim.” 

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