André Villas-Boas recorda o Capitão no editorial da revista Dragões
Jorge Costa “vivia o Clube e o Portismo como poucos” e “a liderança que carregava às costas, com o seu mítico número 2, marcou a História do FC Porto com conquistas nacionais e internacionais”. Confrontado com o desaparecimento de “um amigo exigente” e “uma fonte de força e de inspiração” que “nunca desistia” e “nunca reclamou uma vitória para si”, André Villas-Boas deixa uma garantia: “O legado de Jorge Costa permanecerá para sempre vivo na memória de todos nós e cumpre-nos honrá-la, diariamente, sem nunca esmorecer”.
“Os últimos meses têm-nos colocado à prova. Sofremos enormes perdas”, escreve o presidente portista no editorial da revista Dragões, onde são recordadas as mortes de Jorge Nuno Pinto da Costa, “o Presidente dos Presidentes”, de Artur Jorge, “o treinador que deu a primeira Taça dos Campeões” ao FC Porto, e dos irmãos Diogo Jota e André Silva, “dois jovens que tanto nos deram, mas ainda com tanto para nos dar”.
“Responder a estas agruras” com a força necessária para “valorizar o seu legado” é o desígnio do líder máximo do Clube, para quem “o início de cada época é sempre um período em que a ambição e a esperança são postas à prova com uma motivação suplementar”. A temporada que acaba de começar “é mais um passo a ser dado com firmeza, cumprindo uma estratégia exigente, delineada com rigor rumo às vitórias” e “a necessidade de reorganização foi encarada por esta direção como uma oportunidade de modernizar processos, qualificar estruturas e imprimir uma nova dinâmica a um projeto desportivo desgastado e que tardou a reencontrar o rumo das vitórias”.
A chegada de Francesco Farioli “não representa apenas uma aposta inovadora, mas também a afirmação do investimento num modelo que valoriza sem concessões o desenvolvimento do talento, a disciplina, o rigor do trabalho e o potencial de crescimento dos atletas e dos plantéis”, pelo que o foco da estrutura azul e branca esteve em formar “um grupo de trabalho que se enquadra no projeto traçado e que possa evoluir, para abrir e dar seguimento a um novo ciclo de conquistas”.
“Foi esta mentalidade que nos permitiu enfrentar o mercado com rigor para procurarmos não apenas valia técnica, mas profissionais cuja resiliência e ambição estejam alinhadas com os valores do Clube”, explica o dirigente antes de “dirigir uma palavra de gratidão e orgulho aos sócios” que ajudaram a esgotar os Lugares Anuais “num tempo recorde, um feito inédito”, e cuja “crença inabalável” torna os Dragões “mais fortes”.
“Tu eras tudo isto, Jorge. Por ti, pelo FC Porto vamos lutar sempre. Contigo no coração celebraremos os próximos títulos. Viva o Futebol Clube do Porto”, conclui André Villas-Boas na Visão do Presidente.
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