A segunda jornada da Liga Portugal leva o FC Porto até ao Estádio Cidade de Barcelos, casa de outra das equipas com um registo 100% vitorioso na prova. Orientado por César Peixoto, o Gil Vicente também manteve a folha limpa no pontapé de saída do campeonato e será o adversário dos Dragões a partir das 20h15 (Sport TV1). 

Os adeptos do FC Porto com bilhetes para os setores 4 e 5 devem fazer-se acompanhar do respetivo documento de identificação e apresentá-lo à entrada do estádio, uma vez que os ingressos para a Zona com Condições Especiais de Acesso e Permanência de Adeptos (ZCEAP) são nominais e os assistentes de recinto desportivo vão verificar a identidade dos portadores. Entrar cedo é a melhor forma de evitar constrangimentos.

Os portistas venceram 44, empataram seis e perderam sete dos 57 confrontos anteriores com um saldo de 117-38 entre golos marcados e sofridos. Na condição de visitante o cenário é bem diferente: 28 jogos, 17 vitórias, cinco empates e seis derrotas com 52 golos a favor e 27 contra, sendo que o FC Porto sofreu um desaire (3-1) e nunca chegou a desfazer a igualdade (1-1) nas últimas duas viagens à terra natal de Capucho.

FC Porto 

Uma semana depois de ter vivido uma  atmosfera incrível” no Estádio do Dragão, o FC Porto vai estrear-se fora de portas com “a “responsabilidade fantástica” de ter mais uma bancada pintada de azul e branco.  
 
Na antecâmara do encontro, Francesco Farioli garantiu que “há muito espaço para melhorar” dentro de campo e que quer ver “um bom aquecimento, uma boa abordagem mental” e um “grupo forte” a “lutar” como mandam as regras na nova casa: “A primeira vez que falei com o presidente concordámos em construir um grupo forte, com valores em termos de trabalho árduo e entrega para com o Clube. Os jogadores que cá estão e os que chegarem têm de preencher estes requisitos”.

Pela frente, estará um adversário que “merece respeito”, pelo que o treinador admitiu ter visto “vídeos” para, com a ajuda do “grande departamento de análise”, “ter um melhor entendimento da Liga” e usar “diferentes sistemas no mesmo jogo” adequados à pressão dos minhotos. Ainda na preparação de “diferentes cenários”, o técnico revelou que a aptidão de Francisco Moura será avaliada “até à última hora” e que, no caso de não se confirmar a presença do camisola 74, “há jogadores que podem ajudar nessa posição”: “O Zé Pedro e o Nehuén Pérez jogaram lá algumas vezes no passado, experimentámos também o Vasco nessa posição na pré-época”.
 
Questionado sobre a utilização de Rodrigo Mora, “um jogador importante para o FC Porto e para o futebol português” que “está a trabalhar bem e vai ter as suas oportunidades”, o timoneiro italiano explicou que o “jovem talentoso” pode “ocupar diferentes posições”: “Pode ser o médio mais ofensivo dos três, um extremo ou até jogar noutro posto que não vou revelar”.

Gil Vicente

O conjunto visitado entrou com o pé direito no campeonato e foi à Madeira bater o CD Nacional por 2-0. 13.º classificados na última edição da prova, os barcelenses perderam Félix Correia para os franceses do Lille, mas reforçaram-se com Zé Carlos (ex-Vitória SC) e com os emprestados Gustavo Varela (Benfica), Hevertton Santos (QPR) e Agustín Moreira (Progreso).

O filho de Pena, artilheiro da Liga Portuguesa 2000/01 ao serviço do FC Porto, assinou o primeiro golo da temporada gilista e é uma das armas ofensivas do Gil Vicente, que se apresentou com Andrew, Hevertton, Jonathan Buatu, Marvin Elimbi, Ghislain Konan, Facundo Cáseres, Mohamed Bamba, Sergio Bermejo, Luís Esteves, Martín Fernández e o próprio Pablo Felipe na Choupana.

Equipa de arbitragem

Ricardo Baixinho, da Associação de Futebol de Lisboa, foi o juiz nomeado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. O árbitro de 38 anos terá como assistentes Pedro Mota e Andreia Sousa, sendo Fá Sanhá o quarto árbitro. O VAR será o também lisboeta Bruno Esteves, assistido por Pedro Martins.