Diogo Costa cumpriu, na tarde deste domingo, o jogo número 200 com a camisola do FC Porto. Na terceira jornada da Liga, manteve a baliza a zeros pela 86.ª vez e foi totalista na vitória por 4-0 frente ao Casa Pia.

O desfecho foi o mais comum desde que o guardião assumiu as redes da equipa principal: pela 135.ª vez chegou ao final do período regulamentar a festejar, uma estatística que, em percentagem, se traduz nuns avassaladores 67,5% contra apenas 14,5% de empates (29) e 18% de derrotas (36).

O número 99 - que usou um pormenor especial na parte frontal da camisola - celebrou o 101.º triunfo em 138 duelos no principal escalão do futebol nacional, a competição em que somou mais aparições. Para chegar à marca redonda, somou-lhes ainda 23 na Liga dos Campeões, 16 na Taça de Portugal, 14 na Liga Europa, sete na Taça da Liga - prova em que se estreou frente ao Santa Clara a 25 de setembro de 2019 - e duas na Supertaça.

Diogo Costa é o quarto guarda-redes do FC Porto a atingir a marca dos 200 encontros oficiais e completa um quinteto de notáveis liderado por Vítor Baía (567 jogos) em que também se incluem Helton (334), Barrigana (297) e Américo (257).

Um aporte de qualidade inegável entre os postes do FC Porto, o produto da formação é o guardião com mais penáltis defendidos na história do Clube (8), superando Pinho (4), Barrigana (4), Andrasik (3), Acúrsio (3) e Helton (3) e, em 2022/23, defendeu três grandes penalidades em três jornadas consecutivas da Liga dos Campeões, prestação que lhe valeu a entrada para a lista de recordistas da liga milionária.

Nomeado para Melhor Guarda-Redes do ano por parte da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) em 2022, 2023 e 2024, o dono da braçadeira figurou ainda nos dez candidatos ao Troféu Yashin do ano passado.