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André Villas-Boas garante que “o FC Porto está de pré-aviso para as próximas arbitragens”

Em Vale de Cambra para celebrar os “25 anos de dedicação” da Casa FC Porto local, André Villas-Boas sublinhou o “recente crescimento associativo” do Clube, pediu “pés bem assentes no chão” e “muito apoio” à equipa num “ciclo bastante exigente a nível de calendário” e comentou as reuniões que teve esta semana na Federação Portuguesa de Futebol sobre “as receitas provenientes das apostas desportivas em ligas internacionais” e as recentes arbitragens.

Agradecido “aos sócios pelo apoio que têm dado” e às Casas pelas “dinâmicas que são fundamentais para que a massa associativa continue a aumentar”, o presidente e “defensor dos interesses do FC Porto” foi questionado sobre as polémicas que envolvem o Conselho de Arbitragem e deixou claro que “não há uniformidade de critérios, há dualidade”, e que o Clube “tem sido prejudicado em alguns jogos e lances de carácter duvidoso”.

25 anos de amor ao FC Porto
“Um momento importante para esta casa, para todos os valecambrenses que apoiam o FC Porto. São 25 anos de dedicação ao FC Porto, é um aniversário especial celebrado numa altura em que publicámos o recente crescimento associativo do FC Porto. Nos últimos cinco meses, crescemos para mais de 16 mil sócios e todas estas dinâmicas que as Casas imprimem são fundamentais para que o Clube continue a aumentar a sua massa associativa.”

O regresso à competição
“Um ciclo bastante exigente a nível de calendário, com bastantes jogos para diferentes competições. O compromisso do FC Porto é com a vitória, tem sido esse o compromisso assumido desde o início por esta equipa que nos tem encantado com o seu foco e o seu sentido de responsabilidade. Ainda há um caminho muito longo a percorrer, temos dado passos bons e importantes, mas há um caminho a percorrer até aos vários títulos que ambicionamos. Pés bem assentes no chão, continuar a apoiar a equipa nesta fase. Quero agradecer aos sócios pelo apoio que têm dado, particularmente no Dragão, que vai ter muitos jogos nos meses que se avizinham. É importante sentir o apoio da massa associativa. Pés assentes no chão até ao fim porque o que desejamos é continuar neste registo positivo.”

A reunião na FPF
“Um encontro construtivo, um reencontro destes quatro presidentes com o da FPF relativamente a um tema muito específico, que são as receitas provenientes das apostas desportivas em ligas internacionais, uma promessa que foi feita por Pedro Proença quando era candidato à FPF e os clubes entenderam fazer um ponto de situação sobre essa questão. Tocou-se noutros temas, mas não houve tempo para aprofundar. Ficámos esclarecidos com as intenções da FPF em relação a este tema, o que é importante. São quantias que são relevantes para o futebol português, que o futebol português quer ver aplicadas nas medidas certas. Foi discutido o modo como se podem acionar essas receitas e como podem vir a ser distribuídas. Estes quatro clubes não representam o universo de clubes da liga profissional, no entanto defendem-no com os mesmos interesses. Como bem sabe, as receitas das apostas em campeonatos internacionais estão centralizadas na Liga e o nosso objetivo é, se houver novas receitas, como seriam distribuídas e defender os interesses dos clubes. Não somos representantes de ninguém, evidentemente sabemos da importância que temos no panorama nacional - particularmente os três grandes e o SC Braga - e agora debateremos o resto das ilações com os outros clubes. Queremos ter a opinião deles sobre este tema.”

Rivais à mesa
“Há um posicionamento muito claro de cada presidente em relação à defesa dos seus interesses. Eu sou o responsável pela defesa dos interesses do FC Porto e o presidente do Sporting pelos do Sporting. A partir deste momento, há uma defesa dos interesses do futebol português e dos seus clubes e sociedades, é uma premissa para termos uma responsabilidade maior em defendermos o futebol português, principalmente agora que nos aproximamos da centralização dos direitos audiovisuais. É importante estabelecer metas, ter critério, ter estratégias para valorizar o futebol português. Nesta fase, vivemos recentemente um clima bastante tenso com ataques de parte a parte, há um clarificar das situações e vamos ver como as relações progridem daqui para a frente. Esta reunião tem o seu significado tendo em conta o que aconteceu recentemente, portanto há aqui uma limpeza de ares e vamos ver como progredimos nos próximos meses, sabendo que cada um luta pelos seus interesses, mas há determinadas linhas de respeito que não devem ser ultrapassadas. Tem algum significado voltarmos a estar sentados à mesa.”

A relação entre os clubes
“Não vamos à sede da FPF para estar à luta uns com os outros, foi cordial, temos interesses maiores e uma promessa específica em relação às apostas desportivas em ligas internacionais que queremos ver clarificadas. Foi o que o presidente da Federação fez e esperamos que cumpra com a sua palavra.”

A reunião com o Conselho de Arbitragem
“Houve uma explicação por parte do FC Porto em relação aos seus lances, à análise da situação atual da arbitragem, que muito tem estado em foco e tem sido tema como bem sabem. Claro está que, nestes tempos recentes, temos constatado a transparência com a qual o Conselho de Arbitragem e o seu presidente querem atuar, bem como o seu diretor técnico nacional. Iremos ver como são os desenvolvimentos nas próximas jornadas e se há melhorias relativamente à arbitragem. Melhores critérios, decisões, ter alguma uniformidade. O que o FC Porto entende é que não há uniformidade de critérios, há dualidade. E depois parece-me evidente que não há uma forma clara de comunicar com a opinião pública. No nosso entendimento, há determinados analistas que são usados como veículo transmissor de mensagens da direção técnica da arbitragem, que acho que não estão a ser totalmente imparciais. Portanto, fizemos a nossa observação, o nosso alerta ao presidente da Federação e ao presidente do Conselho de Arbitragem e estamos de pré-aviso para as próximas arbitragens. Evidentemente há o direito ao erro, a errar, mas o FC Porto luta pela uniformidade de critérios e tem sido prejudicado em alguns jogos e lances de carácter duvidoso. Neste caso, fizemos a nossa análise, debatemos com o presidente do Conselho de Arbitragem em sede de Federação e veremos se há melhorias. O propósito é de melhorias, foi isso que foi prometido. Agora iremos aguardar”.

A reunião magna deste sábado
“A Assembleia Geral irá ouvir os recursos por parte dos associados relativamente à proposta de exclusão. A Assembleia Geral é magna, dita as leis do que é o futuro do FC Porto e assim decidirá sobre esse tema também”.

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