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Francesco Farioli espera “um jogo duro” contra o OGC Nice que “pode decidir-se nos detalhes” (quinta-feira, 17h45)

A quinta jornada da Liga Europa reserva uma receção ao OGC Nice, agendada para as 17h45 desta quinta-feira (Sport TV5), e Francesco Farioli antevê um “desafio físico com muitos duelos e transições” contra um adversário “que tem uma grande equipa, um dos melhores treinadores franceses da última década” e “uma cultura muito agressiva”. 

Para o técnico italiano, “o jogo pode decidir-se nos detalhes”, por isso é fundamental “ter uma abordagem clara perante as diferentes situações, saber adaptar-se e lutar contra uma equipa que vem para lutar também”. “Esta é a mensagem que queremos passar: a equipa acima de tudo”, explicou o treinador “muito satisfeito com o comportamento e o nível de profissionalismo dos jogadores” e determinado a “trabalhar para elevar o nível”. 

Trabalho de casa
“Analisámos o adversário com o respeito necessário, porque eles têm uma grande equipa e um dos melhores treinadores franceses da última década, que teve um excelente período no Lens, quase roubou a Liga ao PSG e conseguiu a qualificação para a Champions. Esta época, estão a viver uma fase complicada, mas é só uma fase e no futebol isso é comum. O jogo de amanhã vai ser muito físico, contra uma equipa que defende homem a homem, por isso contamos com muitos duelos e transições. É este o estilo dos nossos adversários. Vai ser um jogo em que tudo vai estar em aberto com duas equipas que querem ganhar.”

Olhos nos olhos
“O Nice vai jogar da mesma forma, porque é esse o estilo de jogo deles. Tanto o treinador como o clube têm essa cultura agressiva. Espero uma abordagem forte, com pressão alta dos dois lados. Sabemos que sofreram uma derrota dura contra o Marselha, mas se analisarmos o jogo a fundo, percebemos que tiveram várias oportunidades para reagir. Jogaram contra uma equipa de topo, concederam oportunidades e pagaram o preço, mas não acho que isso vá mudar o estilo e as crenças deles.”

Momento positivo
“Do nosso lado, queremos fazer o mesmo que temos feito até aqui, no que diz respeito à atitude. Há jogos que correm de uma forma que não esperávamos e temos de nos adaptar, porque não interessa apenas aquilo que queremos fazer, mas também o que o adversário nos propõe e permite fazer. Acho que uma das grandes características do Nice é saber adaptar-se a qualquer cenário durante os vários momentos do jogo e isso pode ser uma chave. Todas estas situações vão condicionar a forma como o jogo vai ser jogado. É isto que temos de trazer para o jogo de amanhã, a capacidade de adaptação, porque acredito que o jogo se pode decidir nos detalhes e temos de ser capazes de controlar as transições, ter uma abordagem clara perante as diferentes situações e lutar contra uma equipa que vem aqui para lutar connosco.”

Cinco Dragões na final do Mundial sub-17
“Amanhã vai ser uma grande oportunidade para viverem uma grande experiência e conquistar um título muito importante. É espetacular para o FC Porto ter cinco jogadores na final do Mundial sub-17 e cinco jogadores que são quase sempre utilizados. Estamos a analisar o progresso deles, até porque já tivemos dois desses atletas nos nossos treinos, e isso deixa-nos felizes. Estamos a acompanhar a caminhada deles e a apoiá-los agora que vão disputar a final no Catar.”

Mora e Gabri lado a lado
“É uma possibilidade. Já tinha pensado nisso no início da época, mas era preciso encontrar o momento certo para o experimentar. O mais importante é que a equipa seja competitiva para ganhar jogos. O espírito que se vive no balneário é muito bom, o Samu já apanhou dois amarelos por festejar os golos dos colegas e, numa das vezes, eu até me chateei com ele. Este é o espírito que temos de ter, sem os amarelos, e o Samu é um exemplo perfeito desse sacrifício pela equipa, tenta sempre ajudar, coloca pressão e é muito exigente, ajuda a equipa a defender também. Acho que o que ele tem feito, bem como o que o Gabri e o Rodrigo Mora têm feito, são o exemplo perfeito do que a equipa precisa. Lembro-me de pelo menos três momentos em que tanto o Rodrigo como o Gabri fizeram sprints para recuperar bolas. É esta a mensagem que queremos passar: a equipa acima de tudo.”

Calendário a apertar
“Competir em tantas frentes é o grande desafio de todos os treinadores e jogadores das grandes equipas. Nas próximas 18 semanas temos a possibilidade de jogar 32 jogos, o que significa jogar a cada três dias, e gerir o calendário e a recuperação dos jogadores é desafiante. Neste momento o treino invisível é mais importante, a forma como dormimos, comemos e recuperamos dos jogos, tudo isto faz a diferença. Estou muito satisfeito com o comportamento e o nível de profissionalismo dos meus jogadores, a começar pelo capitão. Para mim, trabalhar é a chave, mais do que qualquer outra coisa, e queremos elevar o nível.”

Nice 1-5 Marselha
“É preciso fazer uma análise mais a fundo do que o resultado e essa análise diz-nos muito da capacidade do Marselha de converter todas as oportunidades, ainda assim considero o resultado injusto. Claro que mereceram ganhar, mas o Nice teve muitas oportunidades na primeira parte. O Nice é uma equipa que a qualquer momento pode dar a volta a esta má fase. Temos de ter cuidado, encarar o adversário com respeito e entrar no jogo com vontade de dar uma grande noite aos nossos adeptos no Dragão.”

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