FCP logo

Declarações de Francesco Farioli após o FC Porto 1-0 Estoril Praia

O FC Porto recebeu e venceu o Estoril Praia (1-0) na 12.ª jornada do campeonato e Francesco Farioli confessou que “não foi um jogo fácil, mas o resultado ajuda a seguir em frente”. No rescaldo de “um desafio exigente”, o técnico italiano elogiou a prestação do adversário que, até ao momento, “foi uma das melhores equipas a jogar no Dragão, tanto pela organização, como pela qualidade individual de cada jogador” e reconheceu que “esta vitória foi importante”, especialmente “numa noite em que a equipa não esteve tão inspirada como de costume, depois de um jogo intenso na quinta-feira”. “É normal não estarmos tão frescos, mas isso não serve de desculpa, temos de compensar com a mentalidade”, concluiu o timoneiro certo de que “ainda há espaço para melhorar”. 

Adversário à altura
“O Estoril foi uma das melhores equipas que jogou aqui, tanto pela organização, como pela qualidade individual de cada jogador. Não foi um jogo fácil, mas isso faz parte. Tivemos as nossas oportunidades para capitalizar o resultado um bocado mais cedo. Foi um jogo exigente, como previmos, mas o resultado ajuda-nos a seguir em frente.”

Alterações táticas no Estoril
“Sabíamos que podiam mudar a tática. São muito rápidos, jogam com um bloco muito baixo,  isso causa problemas, especialmente num dia em que não estamos tão inspirados como de costume, depois de um jogo intenso na quinta-feira à noite. Na segunda parte gerimos melhor os momentos com e sem bola. Preparámos sete cenários diferentes em dois dias e eles conseguiram surpreender, por isso ainda estivemos a tentar ajustar uns minutos antes de começarmos, e dou-lhes os parabéns pela prestação. Foi uma vitória importante para nós.”

Palestra no banco
“Foi um momento do jogo. O Diogo sentiu algumas dores na perna, o jogo parou, e eu vi ali uma oportunidade para esclarecer algumas dúvidas.”

Luuk de Jong com queixas
“Parece ter sido o joelho outra vez. Temos de avaliar. Não sabemos exatamente o que se passa, vamos ter de voltar a avaliar daqui a umas horas novamente. É no mesmo joelho, mas não é no mesmo sítio, teremos de avaliar.”

Calendário a apertar
“Se não estiveres fresco contra uma equipa destas com médios baixos que combinam várias jogadas, é complicado. Ainda na quinta-feira tivemos um jogo muito exigente, contra uma equipa muita física, é normal não estarmos tão frescos, mas isso não serve de desculpa. Temos de lidar com isso e compensar com a mentalidade. Tivemos três dias para carregar baterias e acho que gerimos bem, mas não conseguimos compensar tudo. Estes rapazes estão de parabéns, mas ainda há muito a melhorar.”

O pós-jogo
“Emoções do jogo. É normal. Não vi drama, é normal que as emoções acabem por surgir.”

Zero remates enquadrados do adversário
“Eles não remataram uma única vez à baliza, o Diogo Costa fez zero defesas, apesar de eles terem tido oportunidades. Não temos por hábito deixar os adversários chegarem perto da nossa baliza, mas no futebol tudo pode acontecer. O Estoril fez um bom jogo, com muita mobilidade, organização, qualidade, confiança e isso causou-nos problemas. Não fomos tão assertivos como de costume, apesar de termos marcado um golo, a verdade é que podíamos ter marcado mais. Há margem para crescer a nível tático e físico. O adversário teve mérito, nós apresentámos sinais de fatiga e isso traduziu-se num jogo mais complicado do que o habitual.”

Folha limpa
“O Estoril teve duas ou três grandes oportunidades, foi provavelmente o jogo em que concedemos mais oportunidades, mas fomos felizes. Vai haver jogos em que vamos conceder golos, assim como já aconteceu, faz parte do futebol. Estou contente pela folha limpa e espero que a equipa continue neste registo.”

Gabri Veiga fora do onze
“Temos dois jogadores muito bons para a mesma posição e temos de gerir essa situação. O Gabri esteve muito bem contra o Nice e o Rodrigo tem dado provas de que merece um lugar. Isto deixa-me numa posição complicada, em que tenho de escolher qual deles quero utilizar, mas isso faz parte do futebol.”

Duelos no setor intermédio
“Faltou-nos a capacidade de arrastar o médio deles e não o deixar virar o jogo. Chegámos atrasados algumas vezes, sabíamos que isto era um dos pontos fortes deles e que as recuperações de bola deles podiam ser perigosas. Marcámos um golo e tivemos quatro ou cinco ações em que podíamos ter fechado o jogo, mas se não recuperarmos a bola o campo torna-se maior. Eles têm jogadores com muita técnica e a energia certa para criar perigo. É importante respeitar os momentos do jogo, especialmente quando jogamos tanto. Já sabemos que não vamos dominar sempre o jogo sem bola e temos de ser pacientes para conseguirmos gerir esses momentos e esperar que chegue a nossa altura de dominar.”

Francisco Moura
“Saiu por ter amarelo.”

Mora mais ativo na defesa
“O golo surge da pressão dele e do William, numa jogada que envolveu o Froholdt e o Samu também. O Rodrigo entende cada vez melhor o jogo e tem cada vez mais maturidade. No que diz respeito à atitude defensiva, tenho grandes imagens dele a recuperar bolas que há uns meses não recuperaria. Aconteceu no Famalicão, no Moreirense. A sua determinação para ajudar e contribuir para o espírito da equipa é fantástico. A capacidade defensiva vai ajudá-lo a tornar-se um jogador mais completo, não apenas um jogador que se serve do talento, mas um jogador que joga pela equipa. Estou muito feliz e acredito que está num bom caminho.”

    O Portal do FC Porto utiliza cookies de diferentes formas. Sabe mais aqui.
    Ao continuares a navegar no site estás a consentir a sua utilização.