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Dragões abrem a Taça da Liga com um empate (1-1) frente ao Chaves e muitas queixas da arbitragem

Deu empate a um golo, mas não deveria ter dado outra coisa que não fosse a vitória do FC Porto. Hernâni marcou primeiro, Eustáquio marcou depois, e a arbitragem de Vítor Ferreira, que ignorou dois penáltis a favor dos Dragões, ajuda a contar o resto. Foi assim a estreia do FC Porto na Taça da Liga.

Mesmo com seis alterações no onze, com a estreia absoluta de João Pedro incluída e a recuperação da condição de titular por parte de Danilo quase oito meses depois da lesão sofrida em janeiro - curiosamente em jogo das meias-finais da Taça da Liga -, o FC Porto não perdeu tempo a testar automatismos e aos três minutos quase marcava. Felipe tentou o toque de calcanhar e não falhou por muito.

Na busca do golo da vantagem, os azuis e brancos não deram tréguas e Felipe voltou a testar os reflexos do guarda-redes do Chaves dez minutos depois, mas já então de cabeça e conseguindo o mesmo resultado: atento, António Filipe defendeu. Marega arrancava, Otávio cruzava, mas o golo não chegava. Nem mesmo naquele cabeceamento de Herrera, já perto do intervalo, depois de um trabalho fantástico de Jesús Corona junto à linha final.

Pela primeira vez na temporada, o FC Porto atingia o descanso sem qualquer golo marcado e, a somar a esse dado, sem Sérgio Conceição no banco de suplentes desde os últimos segundos da primeira parte. O treinador foi expulso e foi da bancada que viu Danilo tirar as medidas à baliza e tentar o remate de longe, pouco depois do recomeço.

A segunda parte foi mais do mesmo, uma espécie de jogo de sentido único, com o Chaves a abusar da prática do antijogo, talvez lembrado da goleada (5-0) sofrida naquele mesmo relvado, há pouco mais de um mês, em jogo da primeira jornada da Liga. Mas tudo mudou após o golo de Hernâni (74’), dois minutos depois de entrar para o lugar de Adrián López. Aquele remate cruzado levava fogo e dava a vantagem mais do que merecida aos Dragões.

Só que o 1-0 não durou dez minutos e, aos 83’, na ponta final de um contra-ataque rápido, Eustáquio restabeleceu a igualdade, que poderia ter sido desfeita pouco depois, se o árbitro tivesse castigado um derrube a Aboubakar com o penálti correspondente - a somar à mão de Niltinho dentro da área, que Vítor Ferreira transformou num livre fora dela, ainda na primeira parte. Assim, deu empate.

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