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Médico do FC Porto falou ao Porto Canal sobre a situação clínica do guarda-redes

Nélson Puga, médico do FC Porto, falou ao Porto Canal sobre a situação clínica de Iker Casillas. O guarda-redes sofreu um enfarte agudo do miocárdio durante o treino da manhã desta quarta-feira, realizado no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

“Como é público, o Iker Casillas teve um enfarte agudo do miocárdio. Por sorte, foi diagnosticado rapidamente e os procedimentos correram bem. Ainda no Olival, pedimos para ter uma equipa em alerta, a partir do momento em que suspeitámos que pudéssemos estar perante esta situação clínica. Colocaram-nos uma equipa de prevenção para que mal o Iker chegasse ao hospital, pudesse ser diagnosticado, como foi, e intervencionado. Imediatamente após ter feito o diagnóstico, pudemos atuar rapidamente em termos de hemodinâmica. Fez um cateterismo, os colegas de cardiologia que atuaram no Hospital da CUF foram muito eficazes na resposta que deram, em particular o colega que fez o cateterismo. A situação foi resolvida na hora, sem que ele tenha ficado com qualquer tipo de sequela. Ele neste momento está bem, está estável, já está com o humor que o carateriza, calmo, acompanhado da sua família e a iniciar agora os primeiros passos na sua recuperação depois deste evento, que tem evidentemente gravidade clínica”, explicou Nélson Puga.

O médico do FC Porto diz que é prematuro falar sobre o futuro desportivo de Iker Casillas: “O importante agora foi resolver esta situação aguda, uma situação de urgência que era importante que fosse resolvida em tempo útil. Já estamos descansados, ele também, e podemos deixar toda a gente tranquila, ele vai ficar perfeitamente recuperado e restabelecido. É muito cedo para nos pronunciarmos sobre o seu futuro, porque vai depender de muitos fatores, da medicação que terá necessidade de fazer, da avaliação que terá de ser feita, não apenas em situações de repouso mas também de stresse com o exercício físico a que ele é sujeito nesta atividade de alta competição e também da vontade que ele tenha em continuar a fazer este tipo de atividade. Só depois de ponderados todos estes fatores, com muita calma e muito diálogo, é que se vai decidir se ele vai continuar, se quer continuar, se não é caso disso. Que ele vai ficar perfeitamente recuperado e restabelecido, disso temos praticamente a certeza.”

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