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Sérgio Conceição perspetivou a deslocação a Famalicão, da 13.ª jornada da Liga (sexta-feira, 21h00)

Depois de entrar com o pé direito no novo ano, graças a uma vitória clara por 3-0 sobre o Moreirense, o FC Porto já virou o foco para um “jogo importante” que “é mais uma final”. Na antecâmara da visita ao reduto do Famalicão (sexta-feira, 21h00, Sport TV), Sérgio Conceição definiu o encontro como “extremamente difícil”, frente a novo adversário com uma motivação “diferente” por jogar contra o campeão nacional. Ainda assim, o treinador portista ressalva: “As dificuldades são maiores ou menores dependendo daquilo que fizermos”. De acordo com o timoneiro azul e branco, Pepe “está melhor” e a sua utilização está em dúvida “até à hora do jogo”. Para Sérgio Conceição, o objetivo dos Dragões continua a ser apenas um na ronda 13 da Liga NOS: “Temos que ir à procura de encurtar essa distância para procurar estar em primeiro. É importante estar em primeiro em maio, tudo bem, mas quanto mais rápido conseguirmos chegar lá acima, melhor”.

Palavras de João Pedro Sousa
“Partindo do princípio de que os jogos são todos diferentes, e até de que a própria motivação dos adversários quando jogam contra o FC Porto é diferente, quer queiramos quer não, o jogo tem sempre as suas dificuldades. Depende muito daquilo que nós fizermos neste jogo. Teoricamente é um jogo importante, difícil, é mais uma final para nós em que vamos abordar o jogo para o ganhar. Sabemos tudo aquilo que é a dificuldade deste campeonato, em qualquer estádio e contra qualquer equipa é sempre difícil. Este jogo com o Famalicão, uma equipa que fez um campeonato no ano passado muito bom, este ano teve muitas mudanças e está a encontrar o seu caminho. Mas o jogo depende daquilo que nós fizermos.”

Jogo a jogo
“A equipa está focada. Tivemos um ciclo terrível em dezembro, e o trabalho que a equipa técnica tem para tentar focar os jogadores em cada momento do treino e do próximo jogo é fundamental. Não se pode pensar em dois jogos, não se pode fazer uma preparação a médio-prazo nem a olhar para duas ou três semanas. É impossível. Nós não sabemos o que vai acontecer amanhã. O jogo com o Nacional depende de muita coisa, imagine que temos lesões ou castigos… é falso quando se diz que vamos tentar gerir neste jogo para o próximo. Isso não existe. É olhar para o grupo, para a equipa que pode dar a melhor resposta para ganhar o jogo e trabalhar sobre isso. O próximo haverá tempo para o preparar e teremos tempo para falar disso. Toda a nossa concentração está neste jogo com o Famalicão, que vai ser extremamente difícil.”

Momento do Famalicão
“Continuo a dizer que não sou bruxo. Os resultados que antecederam este jogo não têm nada a ver com o jogo em si. É mais fácil porque o Famalicão… não é nada mais fácil. Às vezes até é mais difícil porque o Famalicão, jogando contra o FC Porto, e nós temos o exemplo do líder do campeonato que passou dificuldades em Famalicão. Isso é demonstrativo, mais do que os cinco jogos que estiveram sem ganhar. Eu posso pensar que o treinador pode achar que a responsabilidade deles, comparativamente com outros jogos, é menor, e isso é um fator positivo, e depois há a grande motivação que têm por jogar contra o campeão nacional. As dificuldades vão estar presentes no jogo e estamos conscientes disso. Mas essas dificuldades são maiores ou menores dependendo daquilo que fizermos."

Pepe e Felipe Anderson
“O Pepe está melhor, vamos ver até à hora do jogo se é possível utilizá-lo, mas não a pensar no Benfica certamente. É em função do estado físico do jogador, não posso prever como é que ele está daqui a oito dias. O Felipe Anderson faz parte do grupo de trabalho, enquanto estiver aqui a treinar connosco conto sempre com todos os jogadores. Eu não falo do mercado, temos coisas mais importantes para falar do que o mercado. Quero falar do Famalicão, isso sim.”

Em busca do primeiro lugar
“Nós olhamos para o primeiro classificado porque é lá que queremos estar. Para isso é preciso ganhar e, a começar no jogo de amanhã, continuar a dar uma boa resposta no campeonato como temos feito neste passado recente. É isso que está na nossa mente. Temos que ir à procura de encurtar essa distância para procurar estar em primeiro. É importante estar em primeiro em maio, tudo bem, mas quanto mais rápido conseguirmos chegar lá acima, melhor.”

Alvo de processo disciplinar
“Não posso comentar, não posso dar uma sugestão ou uma opinião do que eu acho que é benéfico para o futebol português, em função de uma ou outra reunião que nós vamos tendo com os treinadores da Liga dos Campeões na UEFA. A UEFA, naturalmente, coloca essas situações todas em cima da mesa para serem debatidas pelos treinadores. Mas não posso dar a minha opinião nem sugestões aqui.”

Janeiro preenchido
“Um ciclo de jogos tem de ser olhado da mesma forma que olhámos para o ciclo que tivemos no mês de dezembro. Temos que nos focar e concentrar em cada momento que estamos aqui dentro, em cada treino e na preparação de cada jogo. No balneário, por estes dias, só falámos no Famalicão. No Babic, no Queirós, no Assunção, no Anderson, falámos nos jogadores que chegaram agora ao clube e poderão jogar. No Gil Dias que se pode adiantar no terreno. Vocês vêm para aqui falar na Taça da Liga, no Benfica, nos processos… e não estou irritado nem com azia, até estou bem-disposto.”

Tecatito e os golos
“O Corona é bom rapaz, às vezes até bom demais. Mas eu acho que ele assim está bem. É verdade que, no último terço, pode ser um bocadinho mais egoísta. Mais assistências não, porque ele normalmente assiste, e já no último jogo o penálti é sobre ele. Dá sempre alguma coisa ao jogo, tem uma fantasia e uma criatividade fora do comum. Se puder acrescentar mais golos, ele vem cá para fora dizer a mesma coisa que lhe dizemos. Como está, está muito bem. Nestes anos comigo tem evoluído, principalmente na consistência. Ele não oscila entre o muito bom/razoável/mau, é sempre muito bom/bom/muito bom/bom. Isso é ótimo num jogador, principalmente nestes mais criativos. O Corona consegue emprestar ao jogo o trabalho de equipa, um trabalho defensivo que é importante. Quando estamos numa situação em que o adversário esteja por cima ele não se coíbe de vir atrás ajudar o lateral e, por vezes, existir uma permuta entre os dois. Isto para mim é muito importante. Se puder meter mais uns golos isso é bom para toda a gente, sem dúvida nenhuma.”

Adversários obrigam a fazer ajustes
“Não é baralhar, dá-nos o trabalho de perceber o que vai acontecer. Isso é o papel de um treinador, perceber o que vai na cabeça do outro treinador. Mas só até um certo ponto. Temos que olhar para as caraterísticas individuais dos jogadores que estão dentro de uma dinâmica implementada pelo João Pedro Sousa. Os processos coletivos estão lá e são visíveis. No ano passado, quando jogámos contra o Famalicão, eles eram uma equipa que construía sistematicamente a partir de trás, e contra nós foi uma equipa muito mais direta e vertical. Isso tem a ver com a nossa equipa, o treinador deles pensa que 60 ou 70 por cento das recuperações de bola do FC Porto são feitas no meio-campo ofensivo, é normal que não queira correr riscos. É uma análise que fazemos, contando com quem joga na frente. É o nosso trabalho, temos que analisar, perceber e estarmos preparados para os diferentes cenários. Seja jogarem a partir de trás ou de forma mais direta.”

Derrota na última visita a Famalicão
“Não pensamos minimamente nisso, achamos o jogo difícil porque no ano passado não tivemos um resultado positivo lá, isso é verdade. Mas, na preparação do jogo, isso não entrou. As equipas mudam, eles tiveram muitas mudanças, nós também. Por si só, isso é sinónimo da qualidade dos treinadores portugueses. E agora veio-me à cabeça, não sei porquê, dar os parabéns ao Abel Ferreira que está a fazer um trabalho fantástico e que está muito perto de chegar a uma final da Libertadores, que é muito bom. Em cada ano têm que a ter a criatividade de que eu falo, e alguma inteligência também, porque nós, no fundo, somos um país onde são mais os jogadores que saem do que os que entram com a mesma qualidade. O jogo no ano passado em Famalicão foi num trajeto que acabou em beleza, com a conquista do campeonato. Este é completamente diferente, com jogadores diferentes, ambientes diferentes e momentos diferentes. Os treinadores são os mesmos e os princípios estão lá, mas há algumas coisas que são diferentes. Nós esperamos que o resultado também seja diferente.”

Condolências pelo falecimento de Alex Apolinário
“Recebi agora a notícia de que o jogador do Alverca não resistiu. Aproveito, desde já, e em nome de toda a estrutura do FC Porto, para enviar um forte abraço de condolências a toda a sua família e amigos. A vida tem destas coisas, um jovem acabar desta forma não é fácil para ninguém. Daqui o nosso abraço para a família e para os amigos.”

Nakajima
“O mercado fica à porta do Olival. Não vale a pena falar. Já disse há bocado que não falava disso. Eu percebo e respeito a vossa curiosidade em relação a certos temas mas acho que não é a hora nem o local apropriado para falar sobre certos temas.”

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