A uns primeiros 45 minutos em que era possível “fazer muito melhor” diante de um “CD Tondela muito bem organizado e disciplinado”, seguiu-se uma entrada “com um ritmo diferente” em que “os três primeiros minutos levaram o jogo para um rumo distinto” e determinaram o 12.º triunfo do FC Porto na Liga (2-0).

Conseguido “um resultado importante” para a caminhada no campeonato, Francesco Farioli explica que “não há nada para gerir”, até porque “não é momento para fazer contas, apenas para somar pontos e vencer jogos”.

O técnico abordou ainda as lesões de Gabri Veiga - que “teve um grande desenvolvimento nas últimas 48 horas” e “tem mais 72 para estar pronto para o jogo contra o Malmö” -  e de Luuk de Jong, avançado “que infelizmente vai estar de fora durante o resto da temporada”: “Vamos continuar a tê-lo por perto porque, mesmo sem nos ajudar enquanto jogador, vai ser importante para nos ajudar a crescer enquanto um dos líderes do grupo. Vai ajudar o Samu e o Deniz Gül a darem um passo em frente nas suas carreiras”.

O regresso a todo o gás do intervalo
“Começámos com um ritmo diferente na segunda parte e os três primeiros minutos levaram o jogo para um rumo completamente diferente. Depois tentámos controlar sempre. Podíamos ter feito muito melhor na primeira parte. Não chegámos tanto quanto queríamos às segundas bolas, perdemos muitos duelos e não passámos no um contra um. A primeira parte não correu como queríamos e é nisso que temos de continuar a trabalhar, mas é um resultado importante que nos permite continuar a nossa caminhada na Liga”.

As diferenças entre a primeira e a segunda parte
“O CD Tondela esteve muito bem organizado e disciplinado. Temos de felicitar o treinador e o adversário por isso, mas há outros aspetos como a personalidade e o carácter que são inegociáveis e na primeira parte não estivemos ao nível que deveríamos. Na segunda parte começámos com intensidade e com um ritmo diferente, marcámos através de uma bola parada, corremos atrás da bola e recuperámos uma bola que nos deu o segundo golo. Há uma diferença entre fazer as coisas bem ou muito bem. É ligeiramente diferente, mas não é a mesma coisa.”

Gabri Veiga
“Teve um grande desenvolvimento nas últimas 48 horas, fruto do grande trabalho que fez e do trabalho do Departamento de Saúde. Continuaram a tratá-lo até às 17h00, mesmo no autocarro. Durante o aquecimento ainda se sentia bem, mas depois o efeito da medicação passou e começou a sentir desconforto, então decidimos não correr o risco. Tem mais 72 horas para estar pronto para o jogo contra o Malmö. Caso não consiga, outro jogador terá a oportunidade de entrar e ajudar a equipa.”

A vantagem na frente do campeonato
“Não há nada para gerir. Apenas somar pontos e vencer jogos, continuar focados na nossa caminhada. Não é momento de fazer contas.”

A mentalidade para o futuro
“Tal como tinha dito ontem, nunca vi ninguém ganhar um título em dezembro, por isso temos de nos manter calmos e cientes de que há muito para melhorar.”

Foco na Liga Europa
“Ser treinador do FC Porto é querer ganhar todos os jogos. Não há dúvidas nem nos escondemos de nada. Agora o chip tem de virar para a Liga Europa, porque na quinta-feira temos um jogo muito importante contra uma equipa que está a passar por um momento de transição no comando técnico, pelo que é difícil sabermos que tipo de soluções vão apresentar em campo. Há muito trabalho para fazer.”

Samu e Luuk de Jong
“É importante ele voltar a marcar. Viram o quanto ele trabalha para a equipa e para finalizar da melhor forma. Como também viram na camisola do Samu, esta vitória é dedicada ao Luuk de Jong, que infelizmente vai estar de fora durante o resto da temporada. Enquanto esteve connosco, o Luuk de Jong ajudou-nos sempre com a sua capacidade de liderança, com o seu carácter e as suas qualidades enquanto futebolista. Vamos continuar a tê-lo por perto porque, mesmo sem nos ajudar enquanto jogador, vai ser importante para nos ajudar a crescer enquanto um dos líderes do grupo. Vai ajudar o Samu e o Deniz Gül a darem um passo em frente nas suas carreiras.”