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Sérgio Conceição projetou o clássico com o Benfica, no Estádio do Dragão, referente à 14.ª jornada da Liga (sexta-feira, 21h00)

O FC Porto precisou de tempo extra para eliminar o Nacional (4-2), na Madeira, e qualificar-se para os quartos de final da Taça de Portugal, mas agora o foco é total no clássico com o Benfica (sexta-feira, 21h00, Sport TV), referente à 14.ª jornada do campeonato, que terá como palco o Estádio do Dragão. Sérgio Conceição desvalorizou os resultados mais recentes nos duelos entre as duas equipas e garantiu que as estatísticas “contam zero” na antecâmara de um clássico como este, mas reconheceu a importância de uma vitória: “É um jogo importante, um clássico em que podemos ganhar três pontos e impedir o adversário de os ganhar. Como se diz, vale seis pontos, os três que podemos ganhar e os três que podemos impedir o nosso rival de ganhar”. À entrada para esta ronda, FC Porto e Benfica somam os mesmos 31 pontos, menos quatro do que o Sporting, primeiro classificado.

Um clássico é sempre um clássico
“Aquilo que esperamos é um jogo dentro daquilo que são os clássicos normalmente: um jogo competitivo e difícil para as duas equipas, ou para as três se incluirmos também a de arbitragem. São jogos muito intensos e nós, treinadores e jogadores, percebemos a importância deles. São três pontos que podemos ganhar e três pontos que não deixamos um rival que luta pelos mesmos objetivos ganhar.” 

Otávio e os outros
“Espero ter todos os jogadores disponíveis. Não percebo isto de vir à baila uma notícia sobre o Otávio. Já tivemos jogadores que acusaram positivo e nunca me foi colocada a questão. Quanto ao Manafá é verdade, mas agora saiu esta notícia do Otávio e não percebo porquê. Espero ter todos os jogadores disponíveis.”

As estatísticas contam zero
“As estatísticas não contam nada. Contam zero para amanhã. A história do jogo somos nós que a vamos escrever, nós e o Benfica. Depende daquilo que fizermos no jogo, não depende de nenhuma estatística. Desvalorizo essas estatísticas e neste tipo de jogos, tão equilibrados e tão competitivos, ainda mais.”

O sistema de jogo
“Em França também jogava como aqui, com algumas variantes e nuances naquilo que era a dinâmica da equipa com e sem bola. O essencial é que os jogadores percebam o que têm de fazer quando têm a bola para potenciar ao máximo as características de cada um deles nas diferentes posições e nos diferentes setores da equipa. Não é por se jogar com mais avançados que se é mais ofensivo e não é por se jogar com mais defesas que se é mais defensivo. Temos de encontrar o equilíbrio necessário para sermos uma equipa forte em todos os momentos do jogo.”

FC Porto com maior desgaste do que o Benfica
“É um facto. Tivemos uma viagem, jogámos 120 minutos, e depois voltámos a viajar e chegámos às três da manhã, mas não podemos não ir a jogo por causa disso. É o que é. Sabemos que o onze do adversário que vai começar amanhã não teve muitos minutos, ou quase nenhuns, no jogo da Taça de Portugal. Estão há sete dias sem competir e nesse sentido é natural que haja uma diferença, mas não me vão ver depois do jogo a falar disso ou a utilizar esse facto de termos menos horas de descanso e mais carga em cima para justificar o que quer que seja. Somos uma equipa de topo e temos departamentos de grande qualidade, incluindo na recuperação dos jogadores. Claro que preferia ter tido uma semana limpa para preparar este jogo e ter todos os jogadores no máximo. Não devíamos ter ido a prolongamento e devíamos ter feito mais três ou quatro golos nos 90 minutos, mas fomos atrás da passagem aos quartos de final da Taça de Portugal.”

FC Porto num bom momento?
“O melhor momento da época vamos ver amanhã. Se não ganharmos amanhã, não estamos num bom momento. A hegemonia é o próximo jogo. Se amanhã não ganharmos, já temos pistolas e fisgas apontadas para nós. No futebol, como na vida, o que interessa são os resultados.”

Nakajima
“Não é opção para o jogo de amanhã.”

FC Porto é mentalmente mais forte do que o Benfica?
“Já expliquei o porquê dessas vitórias sobre o Benfica no passado, comigo como treinador, mas amanhã depois do jogo podemos falar sobre isto.”

Quatro vitórias nos últimos quatro clássicos com o Benfica
“Todos os treinadores sabem que não isso não entra na preparação para um jogo. Temos é de perceber como o Benfica vai jogar, perceber o que fizemos bem e menos bem no jogo da Supertaça, o que aconteceu durante esse jogo e depois desse jogo, etc. Isto é que é a preparação para o jogo e o apaixonante do futebol. Temos de perceber o que vai acontecer, olhando principalmente de uma forma muito forte para o comportamento da nossa equipa. A preparação anda à volta disto. Com que cara digo aos jogadores que ganhámos o último jogo e que vão lá para dentro fazer o mesmo? Respondo a coisas que fazem parte da preparação para o jogo, mas os resultados do passado não servem para isso.”

Mudanças que geram mudanças
“Faz parte da estratégia para o jogo e não vou revelar quem joga. Mas a nossa forma de jogar muda se jogarmos com um lateral dentro daquilo que tem sido a ação do Manafá ou com um jogador mais posicional. Faz parte da estratégia.”

Todos os jogos são como finais
“Sempre falei de jogos que são como finais, não é por agora ser contra o Benfica. Disse isso quando entrámos num ciclo grande e importante em todas as competições, por isso para nós todos os jogos são como finais. Temos eliminatórias da Taça de Portugal, a final four da Taça da Liga e no campeonato não podemos perder mais pontos, pois já temos uma distância grande e arriscamo-nos a que fique muito difícil a luta pelo nosso principal objetivo. É um jogo importante, um clássico em que podemos ganhar três pontos e impedir o adversário de os ganhar. Como se diz, vale seis pontos, os três que podemos ganhar e os três que podemos impedir o nosso rival de ganhar.”

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