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Sérgio Conceição viu um FC Porto igual a si próprio na segunda parte na reviravolta em casa do Estoril (3-2)

O FC Porto chegou ao intervalo a perder por 2-0, mas saiu do Estádio António Coimbra da Mota com uma vitória sobre o Estoril (3-2) e com a liderança isolada da Liga Portugal Bwin, agora com três pontos de vantagem sobre o Sporting. Após o encontro da 17.ª jornada, a última da primeira volta, Sérgio Conceição reconheceu que os azuis e brancos podiam e deviam ter “feito mais” nos 45 minutos iniciais, mas a segunda parte foi verdadeiramente à Porto e valeu o 15.º triunfo em 17 jogos na principal competição nacional.

O resumo do jogo
“O resultado é justo, frente a uma equipa muito bem trabalhada, agressiva no processo defensivo e sempre a tentar condicionar a nossa dinâmica, apesar de pensar que podíamos ter feito mais na primeira parte. Não entrámos tão ligados ao jogo como devia acontecer. Sabíamos da boa qualidade individual e coletiva do Estoril, mas devíamos ter feito mais na primeira parte. O resultado era justo para o Estoril ao intervalo. Na segunda parte fomos a equipa que normalmente somos, uma equipa agressiva e a proporcionar pouco ao adversário. Chegámos naturalmente aos golos e o resultado é justo. Valeu a persistência e o acreditar dos jogadores. Há jogos assim. Quem assistiu, assistiu a um grandíssimo jogo de futebol. Foi mais uma vitória importante, como são todas. ”

As limitações provocadas pela pandemia, mas não só
“Todo este momento que vivemos não é fácil. É óbvio que todos os treinadores querem ter todos os jogadores disponíveis, mas também temos algumas ausências na nossa equipa. Tentámos dar o melhor enquanto equipa técnica e os jogadores entregaram-se muito. O Estoril tem muita qualidade, mas cabia-nos ir em busca de um desfecho positivo, tendo pela frente uma equipa perigosa e com jogadores móveis na frente.”

O abraço a Francisco Conceição
“O Francisco fez o trabalho dele e o golo que nos deu a vitória. Noutras situações foram outros. Aquele abraço sentido dou ao Francisco e aos jogadores quando eles se dedicam ao jogo com ambição, determinação e vontade de ganhar. Não podemos ganhar sempre, mas quando esses ingredientes estão em campo, como na segunda parte, eles sabem que o treinador lhes dá esse mérito.”

A liderança isolada
“Antes do jogo disse que ainda faltava uma volta completa. Nada está ganho e continuamos a pensar assim. Era uma batalha importante e ganhámos, mas há muita coisa a melhorar, como vimos na primeira parte.”

O mercado de janeiro
“Não podemos adivinhar o que vai acontecer. Os jogadores têm uma cláusula de rescisão e se a baterem não há nada a fazer. A intenção das pessoas do FC Porto é ficar com os jogadores que pensamos que são importantes para a equipa. Para mim, todos os jogadores são importantes. Temos um grupo forte e a prova disso foi o intervalo. Hoje foi difícil para a equipa técnica dar algo mais à equipa, mas a equipa técnica esteve bem na leitura do jogo.”

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