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FC Porto não foi além da igualdade a um na receção ao Gil Vicente

Tudo na mesma na frente do campeonato. Com a hipótese de alargar para oito a vantagem pontual na liderança da Liga, o FC Porto repetiu o resultado do mais direto perseguidor na Madeira e empatou a uma bola na jornada caseira diante do Gil Vicente. Num encontro que opôs o comandante ao quinto classificado, os visitantes marcaram primeiro e contaram com uma boa dose de sorte para saírem do Estádio do Dragão com um ponto.

Sérgio Conceição promoveu quatro alterações no onze que havia apresentado em Roma e a partida começou com os da casa apostados numa pressão alta que rapidamente deu frutos, já que, após recuperação da posse, Evanilson foi derrubado à entrada da área pelo último homem gilista que acabou expulso. Em superioridade numérica, mas visivelmente desgastado, o FC Porto foi perdendo fôlego no decorrer de uma primeira parte algo apática que, excetuando a entrada de Galeno para o lugar de Eustaquio, teve poucas ocorrências dignos de registo. 

Do balneário regressou uma equipa renovada e azarada, como comprova o remate rente ao solo de Pepê que só o poste mais distante travou. Aos 50 minutos, e após defesa incompleta do guardião barcelense, Taremi teve a baliza aberta para inaugurar o marcador, mas atirou ao lado. Em cima da hora de jogo, um bom remate de Vitinha forçou o guarda-redes forasteiro a fazer uma excelente estirada momentos antes de Navarro receber na área contrária, rodar sobre Fábio Cardoso, empurrar para o fundo das redes de Diogo Costa e fazer o 0-1. A resposta portista foi na mesma moeda e não se fez esperar: Otávio levantou para Mehdi Taremi, o iraniano amorteceu de cabeça e Evanilson só teve de encostar para repor a igualdade. Já com Francisco Conceição e Fábio Vieira nos lugares de Galeno e de João Mário, Taremi tornou a vacilar em posição privilegiada num cabeceamento que saiu fraco e à figura. 

Reduzido a dez desde cedo, o Gil Vicente ia-se socorrendo de todas as armas para tentar esfriar a chama do Dragão e, à entrada para os derradeiros dez minutos, só o árbitro Manuel Mota travou um contra-ataque promissor dos azuis e brancos para tentar conter a excitação no banco gilista. Entre as inúmeras entradas em campo da equipa médica vinda de Barcelos e os problemas no intercomunicador do juiz vindo de Braga, o jogo arrefeceu mesmo. Instalado há muito no terreno adversário, o FC Porto ia tentando tudo por tudo em busca da vitória, mas sem sorte - conforme demonstrou o cabeceamento de Francisco Conceição a passe de Wendell que morreu na barra. Não satisfeito, esse mesmo travessão ainda viria a negar o golo a Taremi no oitavo e último minuto de compensação, para desespero das bancadas ávidas por um triunfo que seria inteiramente merecido. O empate não o foi, todavia o tempo não é para lamentos e há que virar o foco para a Taça de Portugal.

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