À margem da conferência de imprensa que assinalou o reforço da parceria entre o FC Porto e a Betano, Jorge Nuno Pinto da Costa não fugiu a alguns dos temas mais em foco na atualidade, como o mercado de transferências ou a preparação da época que se avizinha. A badalada ida de Sérgio Conceição para a capital francesa não passou em claro, tal como os jogadores portistas que são transferidos diariamente pela generalidade da comunicação social. Em relação aos castigos que resultaram das incidências após o FC Porto-Sporting para o campeonato, o líder máximo do clube não poderia ter sido mais claro: “No fim, a montanha pariu um rato”.

Sérgio Conceição no PSG?
“Segundo me dizem os meus amigos, acho que o Sérgio Conceição já está em Paris há muito tempo. Aliás, ontem recebi um telefonema dele e pelo vento dava-me a ideia de que estava a falar da Torre Eiffel.”

As entradas e saídas no plantel para 2022/23
“Estou mais preocupado com as saídas do que com as entradas, porque pelo que tenho lido o FC Porto já não tem equipa. O Diogo Costa está no Barcelona, o Taremi está no Fenerbahçe, o Vitinha em Inglaterra. Quando o novo treinador vier, se se confirmar que o Sérgio Conceição vai para o PSG, segundo o Correio da Manhã, temos de estudar as entradas. Quanto a saídas, desde que um clube bata a cláusula de rescisão, não podemos impedir que eles saiam. Já tivemos propostas por alguns jogadores, de valores consideráveis, mas como não chegaram às cláusulas de rescisão, não aceitámos.”

Vitinha e os outros
“O mercado não me cria preocupação nenhuma e aos adeptos do FC Porto também não, pois tenho-me cruzado com muitos. A única coisa que posso garantir é que não há nenhum contacto de nenhum clube em relação ao Diogo Costa até hoje, nem ao Taremi e ao Toni Martínez. Houve uma oferta concreta, de um valor considerável, pelo Vitinha, que nós não aceitámos e remetemos para a cláusula de rescisão, que é a única maneira de nos levar o jogador. Se vierem com um euro abaixo da cláusula de rescisão, ele não sai.”

Os castigos que saíram da garagem do Dragão
“Não me merece qualquer comentário, mas já foi muito falado e deu para muitos programas de televisão e alertas. No fim, a montanha pariu um rato. O nosso administrador Vítor Baía assumiu que insultou o outro cavalheiro e o Rui Cerqueira, por ser reincidente, teve uma pena maior.”

O poderio financeiro dos clubes ingleses
“Ninguém melhor do que o André Villas-Boas para falar sobre isso, pois ele sabe que foi o dinheiro do futebol inglês que a oito dias do início da pré-época, quando já estava tudo preparado, lhe retirou da cadeira de sonho. Se isso acontece, é óbvio que eles têm um grande poder económico, a começar pelos impostos que criam logo uma grande desigualdade. A prova de que é difícil resistir está no Darwin, que foi a transferência mais recente.”