21 dias depois, o FC Porto voltou ao Estádio do Dragão para receber e vencer o Chaves (3-0) pelos mesmos números que havia triunfado frente ao Sporting no último jogo aí disputado. Depois do desaire inglório em Madrid, Taremi, Evanilson e Franco, que se estreou a marcar, foram os causadores dos vários momentos de ebulição na Invicta.

Foi com quatro novidades no onze que os azuis e brancos se apresentaram no Estádio do Dragão para defrontar o Chaves. Wendell, Fábio Cardoso, Toni Martínez e João Mário entraram de início e os dois últimos tiveram impacto imediato na jogada que resultou no golo de Mehdi Taremi (3m). O 23 ganhou o duelo à direita e tirou o cruzamento, o 29 ganhou o duelo de cabeça ao primeiro poste e o esférico sobre para o iraniano, que atirou a contar de cabeça.

Taremi e Galeno foram os jogadores mais perigosos nos primeiros 45 minutos. Já depois do golo, o 9 investiu pelo lado esquerdo da grande área e desviou a bola de Paulo Vítor, mas esta passou pelos dois postes e prosseguiu em direção à linha lateral. Já o extremo esteve em evidência ao 11.º minuto ao rematar para uma defesa atenta do guardião contrário e aos 22.º, quando arrancou pela esquerda e tentou ter sucesso com um remate ao primeiro poste, que foi defendido para canto. Margem mínima ao intervalo, mas com uma superioridade capaz de fazer mossa na etapa complementar (1-0).

O início do segundo tempo jogou-se a ritmo morno, sem qualquer perigo criado junto das balizas, e o segundo golo do jogo e do FC Porto surgiu já à entrada para os últimos 20 minutos do encontro. Taremi intercetou um passe na defensiva transmontana, conduziu o esférico até à grande área e, aquando da saída de Paulo Vítor dos postes, passou para Evanilson, que só teve de encostar para o 2-0.

O 81.º minuto foi de estreias no Dragão. Veron tabelou com Evanilson e estreou-se a assistir com um grande cruzamento para André Franco fazer o primeiro golo de Dragão ao peito. Houve ainda tempo de Rodrigo Conceição somar os primeiros minutos pela equipa principal azul e branca antes de António Nobre apitar para o final do encontro (3-0).