O ano civil que está prestes a terminar foi mais um de afirmação do FC Porto, não só enquanto mais alto representante de Portugal na Europa, como ficou provado recentemente ao ser o único clube nacional a apurar-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões, mas também como exemplo de competitividade e garante de qualidade dentro de portas.

Durante as 35 jornadas da Liga disputadas em 2023 – mais uma do que as 34 que se jogam no formato atual do campeonato nacional –, o clube arrecadou um total de 87 pontos, mais do que Benfica (86), Sporting (83) e SC Braga (79). Os portistas venceram 80% dos jogos que disputaram, uma percentagem que sobe para os 82,4% no que aos jogos decorridos no Estádio do Dragão diz respeito.

Alargando a performance a todas as competições, a equipa de Sérgio Conceição somou 42 vitórias, quatro empates e nove derrotas em 55 jogos disputados. Como sempre aconteceu desde que o técnico assumiu o comando dos azuis e brancos, os Dragões chegaram à marca redonda dos 100 golos marcados no ano civil, um número considerável principalmente quando contrastado com os 41 sofridos.

O polivalente Pepê foi o jogador que durante mais tempo envergou em campo a camisola do FC Porto. Foram 4099 os minutos cumpridos em 53 jogos pelo brasileiro, que assim superou os registos de Diogo Costa (3870 minutos repartidos por 43 jogos) e de Mehdi Taremi (3814 minutos divididos por 52 encontros).

Taremi foi o maior goleador dos da Invicta no presente ano civil. O avançado iraniano totalizou 19 golos marcados e partilhou o pódio com Evanilson (13 golos) e Galeno (10 golos). No parâmetro das assistências, destacou-se precisamente o extremo brasileiro, que fez 11 passes decisivos para golo, mais do que o avançado iraniano (9) e do que Pepê (8).

Porque é de títulos que o FC Porto vive, não poderia faltar essa contabilidade. A 28 de janeiro, em Leiria, os Dragões bateram o Sporting e conquistaram pela primeira vez a Taça da Liga, troféu a que vieram a juntar cinco meses mais tarde o 19.º exemplar da Taça de Portugal.