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FC Porto é bicampeão nacional de Hóquei em Patins🏑🏆

Martín Anselmi quer “controlar o jogo com bola” frente ao Palmeiras (domingo, 23h00)

Na véspera da estreia no Mundial de Clubes, Martín Anselmi reuniu-se com os jornalistas para antever “um jogo intenso” em que “não há margem de erro” e no qual estarão em campo “duas equipas de olhos postos na baliza adversária e que querem ficar com os três pontos”. Frente ao Palmeiras (domingo, 23h00, DAZN), o técnico portista quer “controlar o jogo com bola”, “ganhar a posse do esférico rapidamente” e ser “forte e intenso nos duelos”, até porque “ganhando os duelos está-se mais perto de vencer”.

Com um sentimento “muito especial” de “disputar um Mundial de Clubes a defender as cores do FC Porto, um clube bicampeão do mundo”, o treinador argentino começou por explicar que “ter equipas diferentes, de diferentes lugares do mundo, com diferentes formas de jogar futebol, é algo que faz evoluir”. Nesse processo de crescimento, “o jogo mais importante é sempre o próximo”, garante um líder que “gosta de olhar para as coisas de forma diferente” e para quem “o resultado não define o que a equipa quer ser”.

Questionado sobre Gabri Veiga, “um jovem muito inteligente” que “gosta de jogar e da parte tática”, mas precisa de “se adaptar ao modelo”, “à forma de treinador, aos ritmos e intensidades”, Martín Anselmi frisou que, “quando um jogador é bom, adapta-se mais rápido e isso pode ver-se nos treinos”. De fora estará o lesionado Diogo Costa, cuja ausência poderá ser suprida por Cláudio Ramos, que “tem a mesma grandeza, é um dos capitães, está preparado e já esteve em jogos importantes”: “Confiamos plenamente que vai fazer o melhor possível”.

Lançadas as bases sobre um Palmeiras que “ataca bem a profundidade, sabe jogar no contra-ataque e em transições” e tem craques como Estêvão, que “tem a capacidade de, no um contra um, criar uma oportunidade”, o treinador detalhou também os objetivos que propôs ao seu plantel: “Queremos competir a cada jogo, a começar já neste primeiro. Queremos ser competitivos na maior parte do tempo. Estar no presente, estar em cada ação, juntos. Temos de ser intensos na pressão, atacar como gostamos e encontrar os pontos fracos do rival, entendendo os momentos do jogo. O nosso objetivo é estar focados no trabalho, no plano de jogo e a partir daí estamos mais perto de ganhar cada jogo”.

Sem espaço para falhar
“Conheço bem a grandeza do Palmeiras, porque venho da América do Sul. Sabemos que vai ser um jogo intenso, que eles têm um grande treinador que já conquistou muitos títulos no clube. Nestas competições todos os jogos são muito importantes e não há margem de erro. Espero um duelo intenso, bem disputado, com duas equipas de olhos na baliza adversária e que querem ficar com os três pontos.”

O torneio e o relvado
“Quando alguém sonha em ser treinador, sonha com viver e desfrutar de momentos como este. Estive em finais na América do Sul, em estádios magníficos no México, mas sem dúvida que disputar um Mundial de Clubes a defender as cores do FC Porto, um clube bicampeão do mundo, vai ser ainda mais especial. Ainda por cima tendo em conta que é a minha primeira vez. Nesse sentido, desfruto muito de estar cá, do dia a dia e de não estar de férias, porque significa que estamos onde queremos. Poder competir desperta-me muito entusiasmo. Ter equipas diferentes, de diferentes lugares do mundo, com diferentes formas de jogar futebol, é algo que nos faz evoluir. Como treinador, é enriquecedor. Não tive a sorte de pisar ainda o relvado. Sei que foi montado há poucos dias e, nesse sentido, espero que possa estar nas melhores condições possíveis. É igual para as outras equipas. Estamos habituados a jogar num relvado mais curto, o Palmeiras talvez em sintéticos. E faz parte conseguir essa adaptação o mais rápido possível. Mas não vai ser uma desculpa.”

A preparação para o Mundial
“Competir é sempre o melhor. O calendário foi feito assim e nós demos as férias necessárias aos jogadores. Conseguimos treinar bem, fizemos particulares, até fomos a Marrocos jogar contra uma equipa que vai disputar o Mundial. Acho que vamos ser competitivos”

Dia a dia
“Gosto de pensar no jogo de amanhã. Pensar no futuro não nos favorece nada. No final das contas, o presente é aquilo que podemos controlar. Parece-me que o mais importante é o jogo de amanhã, depois o próximo e assim sucessivamente. Traçar metas seria limitar-nos. O FC Porto tem de competir como o emblema assim exige, e a partir daí veremos até onde conseguiremos ir. Claro que gostaríamos de estar cá até ao último dia. A época continua a ser a mesma, é uma continuidade. Durante o processo, conseguimos fazer muita coisa que talvez seja invisível no dia-a-dia. Acredito que nas últimas jornadas já vimos um FC Porto mais maduro na hora de controlar o jogo, que sabe onde e quando explorar diferentes vantagens, que consegue defender quando o jogo assim exige, quando temos um jogador expulso, por exemplo. Tivemos momentos bons, outros onde se nota que precisamos de melhorar, como contra o Nacional. O nosso objetivo agora é melhorar, encontrar esse equilíbrio e conseguir mais momentos do FC Porto que queremos ver. Competir vai ajudar-nos a fazer isso.”

Gabri Veiga
“Encontrei um jovem muito inteligente. Gosta de jogar, gosta da parte tática e isso é sempre bom para um treinador. Depois, claro que precisa de se adaptar ao nosso modelo, tal como os outros jogadores. À nossa forma de treinar, ritmos, intensidades... Mas quando um jogador é bom, adapta-se mais rápido. E isso pode ver-se nos treinos que fizemos. Todos os jogadores que estão a treinar e que vieram até aos Estados Unidos podem sê-lo. É uma questão de esperar algumas horas.”

Foco total no presente
“É o jogo mais importante porque é o próximo. E quando terminar, o mais importante vai ser o seguinte. Isso é olhar para o futuro, pensar que, se não ganharmos, os jogadores vão estar mais pressionados. Gosto de olhar para as coisas de maneira diferente. Este é o jogo mais importante e o resultado não nos vai definir. Se não ganharmos, significa que não vamos poder relaxar. O resultado não define o que queremos ser. Queremos ser competitivos. Este é o mais importante e temos de o preparar como tal.”

A qualidade na baliza
“Temos o Cláudio Ramos, que tem essa grandeza e já nos representou em várias ocasiões. É um dos capitães, está preparado, já esteve em jogos importantes. É por isso que somos uma equipa. Quando não pode jogar um jogador da magnitude do Diogo Costa, que sabemos o que representa, aparece o Cláudio. Confiamos plenamente que vai fazer o melhor possível.”

Abel Ferreira
“Enquanto equipa técnica, já nos calhou defrontar várias vezes equipas brasileiras. Nunca defrontei o Palmeiras nem o Abel. Ele conhece bem o futebol português e nós conhecemos bem o futebol brasileiro, mas do outro lado há um grande treinador, que terá o seu plano de jogo, e nós temos a mesma tarefa. Medir forças com eles, ver como estão, olhar para o trabalho no Brasileirão, na Libertadores e tentar encontrar padrões de jogo para os contrariar.”

Em crescimento contínuo
“O nosso trabalho é entender os porquês e, a partir daí, tentar melhorar e corrigir o que não estamos a fazer tão bem. Cada jogo foi diferente, cada semana foi diferente. E acredito que aqui também vá ser diferente. Não acho que o passado tenha influência aqui. Agora arranca uma competição nova e isso é suficiente para ter o foco e o desejo de fazer o melhor possível.”

As poucas diferenças entre as duas realidades
“Acredito que o Brasileirão é uma das ligas mais importantes do mundo. A cada fim de semana há jogos muito competitivos, porque há muitas equipas que começam o campeonato com a possibilidade de se sagrarem campeãs. Há uma hierarquia na própria liga. Acredito que, nesse sentido, é a competição mais dura do mundo. A nível económico também não há muita diferença, o Palmeiras também gastou recentemente quase 90 milhões de dólares. Acho que o Brasil soube cortar essas diferenças. É uma das equipas mais importantes da América do Sul. Mas nós somos o FC Porto, temos uma história muito grande, grandes jogadores, e com tudo o que isso significa vamos competir da melhor maneira possível. Essas comparações não fazem muito sentido. Em todo o lado se joga bem, em todo o lado há coisas boas e menos boas. No Brasil compete-se muito bem e parece-me que o Brasileirão está entre as melhores ligas do mundo.”

O adversário
“O Palmeiras é uma equipa que ataca bem a profundidade. Temos de estar muito atentos a isso. Sabem jogar no contra-ataque, nas transições. Sabem que têm de ser fortes e intensos nos duelos. O Estêvão pode ter a capacidade de, num um contra um, criar uma oportunidade. Ainda assim, estamos preparados. Queremos pensar em nós e ter a nossa essência, a de controlar o jogo, ganhar a bola o mais rapidamente possível, de sermos protagonistas. Somos o FC Porto e temos de ir atrás dos 3 pontos. Pensamos em nós. Quanto mais tivermos a bola, menos dano o Palmeiras fará. Queremos controlar o jogo com bola.”

O futebol brasileiro
“São equipas que têm boas individualidades e é preciso estarmos focados nos duelos. São jogadores que podem causar danos. Gostamos de ter a bola e, quanto mais a tivermos, menos esses jogadores a terão. A partir daí, tentaremos controlar o jogo. Quando não tivermos bola, vamos tentar recuperá-la o mais depressa possível. Acho que aí estarão os pontos chave do jogo de amanhã. Que amanhã também corra bem.”

O plano de jogo
“Queremos competir a cada jogo, a começar já neste primeiro. Queremos ser competitivos na maior parte do tempo. Estar no presente, estar em cada ação, juntos. Temos de ser intensos na pressão, atacar como gostamos e encontrar os pontos fracos do rival, entendendo os momentos do jogo. O nosso objetivo é estar focados no trabalho, no plano de jogo, e a partir daí estamos mais perto de ganhar cada jogo.”

A qualidade do futebol português
“Posso falar do que encontrei em Portugal. Encontrei um campeonato muito tático em que as equipas trabalham bem a parte defensiva. É difícil encontrar os caminhos para a baliza. São todas equipas muito compactas, que defendem muito juntas e que trabalham isso muito bem. Mas eu gosto de ter a bola, de assumir o jogo. Já enfrentámos equipas que não têm o mesmo tamanho do FC Porto e que jogaram de igual para igual. E isso depois vai lá para fora. A última edição do Brasileirão foi ganha por um português, por exemplo. Há portugueses em todo o lado e são sempre competitivos. A seleção portuguesa acaba de ganhar a Liga das Nações. Nesse sentido, estão no centro do mundo. Nós, os argentinos, também fazemos muita coisa boa.”

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