Declarações de João Brandão após o FC Porto B 0-0 CD Feirense
O FC Porto B não foi além de um empate sem golos frente ao CD Feirense na ronda inaugural da Segunda Liga (0-0). No rescaldo do embate frente a “uma equipa extremamente agressiva”, João Brandão afirmou que o adversário “não teve qualquer situação de perigo” e que “faltou definir melhor” para conseguir outro resultado no final de “uma semana dura” marcada pelo desaparecimento de Jorge Costa, “alguém que diz muito ao FC Porto”. “A atitude e o comportamento que temos dentro do campo é fundamental e é sempre prioritário”, reforçou o técnico da equipa B portista.
Resultado injusto
“Trabalhámos muito e merecíamos a vitória. Entrámos bem, mas depois começámos a precipitar-nos e a lançar bolas longas sem necessidade. Era importante variarmos mais o corredor, atrairmos jogadores do Feirense e depois começarmos a descobrir por dentro e através da variação, mas primeiro era preciso trabalhar mais a bola. Foi assim que acabámos a primeira parte e foi assim que entrámos na segunda. Tirando situações de bola parada através de lançamento e cantos, o Feirense não teve qualquer situação de perigo, mas é uma equipa extremamente agressiva e demonstrou-o. Foi difícil lutar contra uma equipa tão organizada e tão agressiva.”
As mexidas
“A partir da entrada do (Gonçalo) Sousa e do Kotaro (Nagata) tivemos mais criatividade, mais capacidade de entrar no último terço e de definir. Faltou definir melhor no remate do Kota e no cruzamento do Ángel (Alarcón) para concretizarmos a supremacia que tivemos na segunda parte.”
O processo
“É fundamental que quem entra mostre que merecia ajudar de início. É fundamental que durante a semana haja um trabalho transversal a todos: aos que jogam, aos que vão para o banco e aos que não entram na ficha. Este é um processo formativo e evolutivo, em que todos têm de trabalhar muito e de evoluir diariamente.”
Dias difíceis
“Foi uma semana dura, vimos partir alguém que nos dizia muito e que diz muito ao FC Porto. Alguém que eu, como tantos portistas, cresci a admirar enquanto jogador, pela sua bravura, por ser um vencedor, um líder, e pela capacidade de resiliência que sempre teve ao longo da carreira. Recentemente tive o prazer de conviver de forma próxima com o Jorge Costa e criámos uma relação muito forte, fruto da verdade, da amizade, da capacidade e da inteligência emocional que ele tinha. Esteja onde ele estiver, espero que olhe por nós, como sempre fez ao longo deste último ano. Nós vamos transportar o legado dele da melhor forma, sempre com muito orgulho em representar o FC Porto.”
Valores inegociáveis
“A atitude e o comportamento que temos dentro do campo é fundamental e é sempre prioritário, isso vem sempre em primeiro lugar. As coisas podem-nos sair melhor ou pior tecnicamente, podemos decidir melhor ou pior, o adversário também joga e foi isso que aconteceu hoje. Nem sempre tivemos a melhor decisão no último terço e também faltou alguma frescura física. Fomos obrigados a fazer três mexidas por questões físicas. Isso condicionou um pouco, mas o trabalho é transversal e estão todos prontos. Temos uma equipa muito jovem, mas muito preparada.”
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