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FC Porto venceu o Feirense por 2-0 no regresso ao Estádio do Dragão

O FC Porto deu uma resposta categórica neste regresso à competição, após a pausa para compromissos das seleções nacionais. Três vitórias em igual número de jogos e igual número de competições: Taça de Portugal, Liga dos Campeões e Liga portuguesa.

O triunfo na receção ao Feirense (2-0) possibilitou o regresso à liderança do campeonato, em igualdade pontual com o Sporting de Braga e melhor diferença entre golos marcados e sofridos. Felipe e Marega garantiram os três pontos no gélido final de tarde de domingo.

Sérgio Conceição trocou Héctor Herrera por Tiquinho Soares, em relação ao onze que garantiu o triunfo em Moscovo, frente ao Lokomotiv (3-1). Os campeões nacionais apresentaram-se em 4x4x2, com Óliver a distribuir jogo para as unidades mais ofensivas.

No regresso ao Estádio do Dragão, confrontados com a possibilidade de terminar a jornada na frente, os jogadores portistas entraram com máxima intensidade e criaram oportunidade atrás de oportunidade até chegarem ao golo por intermédio de Felipe (22m).

Moussa Marega (3m) e Danilo Pereira (8m) chegaram a balançar as redes contrárias, em lances anulados pela equipa de arbitragem. À terceira foi de vez, com Jesús Corona a fugir pela direita na sequência de um livre estudado e a cruzar com conta, peso e medida para a cabeça de Felipe. O defesa-central brasileiro cabeceou sem hipóteses de defesa para Caio Secco. O lance começou por ser anulado por indicação do árbitro assistente mas, com recurso ao VAR, foi revertida a decisão.

A diversidade de recursos do FC Porto ficou uma vez mais demonstrada: Felipe foi o 16.º jogador diferente a marcar na temporada 2018/19, em 14 jogos realizados. O Feirense, que chegou ao Estádio do Dragão com o estatuto de defesa menos batida da Liga (apenas três golos consentidos), não conseguia travar o ímpeto contrário e sentia enormes dificuldades para responder. À meia-hora de jogo, Iker Casillas fez uma grande defesa a remate de Edson Farías, em lance precedido de falta sobre Jesús Corona, não assinalada.

O FC Porto continuou a dominar e não chegou ao 2-0 antes do intervalo por manifesta infelicidade. Primeiro, Yacine Brahimi viu o seu potente remate ser devolvido pela trave (42m). Pouco depois, foi Caio Secco a negar o segundo com os pés, na sequência de um remate cruzado de Moussa Marega.

A equipa de Santa Maria da Feira demonstrou maior atrevimento no arranque da segunda metade. Depois de Soares ter visto um golo anulado por fora de jogo, aconteceu o mesmo do outro lado, por posição irregular de Sturgeon. Sérgio Conceição mexeu na estrutura com a troca de Jesús Corona por Héctor Herrera e os Dragões voltaram a assumir por completo as despesas do jogo. A ameaça do segundo golo foi pairando em torno da baliza de Caio Secco mas os adeptos tiveram de esperar pelo minuto 80 para voltar a festejar. Pelo meio, Tiquinho Soares atirou ao lado após belo lance de entendimento com Yacine Brahimi. Seria Moussa Marega a cavar o fosso no resultado após excelente lance coletivo. Óliver para Brahimi, Brahimi para Soares, Soares para Marega e o avançado maliano, à segunda e no limite do esforço, a fixar o resultado final.

A defesa menos batida da Liga sucumbiu em dose dupla perante o ataque mais concretizador da competição (18 golos marcados). O FC Porto ficou a dever a si mesmo mais golos. Héctor Herrera tentou marcar de calcanhar mas Caio Secco negou o 3-0. Já no período de descontos, após grande passe do mexicano, foi Adrián López a atirar ao lado da baliza do Feirense. O jogo terminou com Iker Casillas, em defesas consecutivas, a negar o tento de honra da equipa visitante. Triunfo sem margem para dúvidas para os campeões nacionais.

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