Clarisse Peixoto está de regresso à AJM/FC Porto, sendo a quinta cara nova do plantel dirigido por Rui Moreira após os ingressos de Victória Alves, Jurja Vlasic, Kyra Holt e Sofia Buande, que se sucederam às renovações de Joana Resende, Renatinha, Aline Delsin, Janaina Vieira e Beatriz Moreira. A atleta brasileira de 35 anos e 1,80m vem do Pannaxiakos (Grécia), para onde saiu quando terminou a primeira experiência na Invicta. Antes da passagem por Portugal, passou por seis emblemas diferentes no Brasil e tem ainda no currículo duas experiências no voleibol europeu, uma em França e outra na Noruega, onde se sagrou campeã nacional.

Uma ligação que nunca foi interrompida
“Voltar para a AJM/FC Porto sempre foi um objetivo porque, quando fui embora, metade do meu coração ficou aqui. Nunca me desliguei daqui e a sensação é de alegria.”

O percurso desde a saída ao regresso
“Quando saí daqui, decidi pausar a carreira e fiquei seis meses só a recuperar de lesões. Depois, joguei no campeonato grego, tive alguns problemas lá e acabei por voltar e acompanhar a AJM/FC Porto como adepta, o que contou muito para o meu regresso, ver o pavilhão cheio.”

A promessa de uma atleta diferente da que os portistas viram
“Sou outra Clarisse. Dediquei-me muito ao cuidado do meu físico e, a nível emocional, a idade traz experiência, mas o físico é a maior diferença.”

As expectativas para a nova aventura
“Espero encontrar uma equipa ambiciosa, com objetivos claros e quero partilhar o campo com jogadoras espetaculares, como são a Renata e a Joana Resende, que são referências no voleibol mundial. Quero também que as novas jogadoras venham com tudo para que possamos vencer.”

A responsabilidade sempre presente
“Fazer parte da AJM/FC Porto é ser ambicioso e querer ganhar tudo. No ano em que estive cá, não ganhámos a Taça de Portugal, mas este ano queremos ganhar os três títulos e conseguir uma boa prestação a nível europeu.”